Crédito à produção nacional mobiliza várias cooperativas
A iniciativa enquadra-se nas Medidas de Alívio Económico do Governo angolano tendo em vista o apoio à produção e garantir a diversificação das exportações
Benguela
O governo de Benguela incentivou os associados das cooperativas existentes na província a gerarem riquezas, através da produção de bens em apoio ao PRODESI. tário de Estado para a Economia, Mário Caetano João.
Segundo o secretário de Estado, estão criadas as condições materiais, técnicas e operacionais para que seja executada a disponibilização de 4 mil milhões de kwanzas na linha de apoio ao microcrédito, consagrada no Decreto presidencial 98/20 e destinada a providenciar o acesso ao crédito dos micro-empreendedores formais e informais.
Ao falar no habitual “briefing” sobre as acções do Ministério de Economia e Planeamento (MEP), nos últimos sete dias, Mário Caetano João sublinhou que a classe empreendedora poderá doravante aceder ao montante máximo de sete milhões de kwanzas, desde que cumpram as exigências impostas pelas sociedades de Microcrédito envolvidas no programa.
Na última semana o Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA) transferiu dois mil milhões de kwanzas para as sociedades de microcrédito e cooperativas de crédito para o efeito.
Segundo o secretário de Estado, entre as sociedades estão a KixiCrédido, Facilcred, Multicrédito, Wiliete Crédito, Nespecred, Gingacred, KifCrédito e Cooperativa do Fórum Angolano de Jovens Empreendedores (FAJE).
Em relação as áreas elegíveis estão a agricultura, com destaque para a produção de cereais, leguminosas, oleaginosas, tubérculos e hortícolas. Constam também a Avicultura de corte e de postura, aquisição de bovinos para engorda e abate, processamento de alimentos e produção de bebidas, logística e distribuição de produtos agroalimentares e de pesca, bem como aquicultura.
Pelo país, as cooperativas agro-pecuárias e outras estão a mobilizar-se para tornar real este programa.
Estamos a trabalhar em colaboração com outras instituições, como os gabinetes da Agricultura, Justiça, o INAPEM, as administrações municipais e outros para ajudarem as cooperativas