Trump nomeia juíza para o Supremo Tribunal
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou, no sábado, a juíza conservadora do Estado de Indiana, Amy Coney Barrett, para preencher a vaga deixada por Ruth Bader Ginsburg no Supremo Tribunal norte-americano.
“Hoje tenho a honra de nomear uma das mentes jurídicas mais brilhantes e dotadas da nossa nação para o Supremo Tribunal”, disse Trump sobre Barrett numa cerimónia oficial nos jardins da Casa Branca.
“Ela é uma mulher de realização inigualável, intelecto elevado, credenciais sólidas e lealdade inabalável à Constituição”, acrescentou.
Barrett, uma antiga assistente do falecido juiz Antonin Scalia, mostrou-se “profundamente honrada” com a indicação e alinhou-se com a abordagem conservadora de Scalia à lei, dizendo: a sua “filosofia judicial também é minha”. “Amo os Estados Unidos e amo a Constituição dos Estados Unidos”, disse
Barrett. “Um juiz deve aplicar a lei tal como está escrita. Os juízes não são decisores políticos,” declarou.
A decisão irá colocar uma oponente do aborto no lugar da juíza Ruth Bader Ginsburg, ícone liberal que morreu no princípio deste mês. Os senadores republicanos esperam uma rápida confirmação de Barrett antes das eleições de 3 de Novembro, para blindar os ganhos conservadores no sistema judicial federal antes de uma potencial transição de poder.
Donald Trump apoiou a posição. “Deve ser uma confirmação directa e imediata,” disse o Presidente.
O Líder da Maioria do Senado Mitch McConnell disse que o Senado votará “nas próximas semanas” sobre a confirmação de Barrett. As audiências estão marcadas para começar a 12 de Outubro.
Trump espera que a nomeação sirva para revigorar os seus apoiantes, enquanto procura afastar o seu concorrente às presidenciais, Joe Biden.
Amy Coney Barrett é mais nova juíza do Supremo Tribunal dos EUA