Cunene tem estudo sobre seca e cheias
Os resultados de um estudo e as novas linhas de investigação científica no domínio da gestão integrada dos recursos hídricos em zonas semiáridas e áridas do Sul de Angola, com particular ênfase à seca e às cheias no Cunene, vão ser apresentados, na próxima quarta-feira, durante uma videoconferência internacional.
A videoconferência, subordinada ao tema “Cunene da seca às cheias: Um programa científico nacional”, vai ser realizada através da plataforma digital Zoom e com transmissão directa a partir do Facebook da Comissão Nacional de Angola para a UNESCO, com início às 10h00 e término às 13h00.
Os estudos estão a ser desenvolvidos pelo Departamento de Ensino e Investigação (DEI) de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto e parceiros, com vista ao fortalecimento das redes de investigação científica neste domínio.
A actividade de apresentação dos resultados das investigações, que vai contar com a participação de especialistas de Botswana, Cabo Verde, Moçambique, Namíbia, Zâmbia e Portugal, enquadra-se nas comemorações do 98º aniversário natalício do patrono da referida Universidade, o primeiro
Presidente de Angola, Agostinho Neto.
O coordenador da comissão organizadora da videoconferência, Gabriel Luís Miguel, disse, ontem, ao Jornal de Angola, que o grupo de águas do DEI de Geologia conta ainda com a parceria do Secretariado Permanente da Comissão Nacional de Angola para a UNESCO (CNUAngola) e do Centro da África Austral para Ciência e Serviços para Adaptação às Alterações Climáticas e Gestão Sustentável dos Solos (SASSCAL).
Com discurso de abertura de Pedro Magalhães, reitor da Universidade Agostinho Neto, a videoconferência vai ter três painéis, onde serão abordados temas como “Tratamento
e interpretação de dados climáticos: O caso da região Sul de Angola”, “Plataformas para monitoramento de dados hidrológicos”, “Projecto sobre a Plataforma de Monitoramento e Avaliação de Zonas Húmidas para as Bacias Hidrográficas Transfronteiriças na África Austral” e “Gestão de fenómenos de extrema cheias e secas: O caso do Sul de Angola”.
Durante a actividade científica, os especialistas vão ainda apresentar assuntos relacionados com as “Plataformas digitais utilizadas na gestão integrada de recursos hídricos e “Técnicas para o aproveitamento da água em situação de escassez”.