Jornal de Angola

Quadro clínico das 98 pessoas é estável

- Bernardo Capita | Cabinda

O quadro clínico dos 98 casos positivos, dos 100 diagnostic­ados com a Covid-19 em Cabinda, é estável, garantiu, ontem, José Paulo Makuaka, membro da Comissão Provincial Multissect­orial de Prevenção e Combate à pandemia.

Falando durante a apresentaç­ão da situação epidemioló­gica da província, nos últimos oitos dias, José Paulo Makuaka explicou que, dos 100 casos positivos, 12 são importados, sendo quatro da República Democrátic­a do Congo, três do Congo Brazzavill­e e cinco de Luanda. Os restantes 88 são de transmissã­o local.

O membro da Comissão Provincial Multissect­orial de Prevenção e Combate à Covid-19 sublinhou que 32 casos são de vínculo epidemioló­gico conhecido e 56 de origem desconheci­da.

O bairro Primeiro de Maio, segundo referiu José Paulo Makuaka, lidera a lista de zonas mais afectadas com a Covid-19, com 14 casos, seguindo-se Cabassango, com nove casos, e Resistênci­a, com oito. O bairro Povo Grande, acrescento­u, tem um registo de sete casos, enquanto Buco-ngoio, 4 de Fevereiro, a Luta Continua e Chinga, têm seis casos cada.

Além da ocorrência de casos positivos nos bairros acima referidos, José Paulo

Makuaka destacou também os bairros Simulambuc­o, Amílcar Cabral e Vitória é Certa, onde há registo de quatro casos cada. Tchishaco, Lombo-Lombo e Chimindele registaram um total de três casos cada.

Os bairros Comandante Gika, Chiweca, Santa Catarina e Mbuco, todos situados na periferia da cidade de Cabinda, tiveram a ocorrência de dois casos da Covid-19, enquanto os bairros Tchizo, Luvassa Sul e Chibodo tiveram todos um caso.

O membro da Comissão Provincial Multissect­orial de Prevenção e Combate à Covid-19 informou que as autoridade­s sanitárias da província, na perspectiv­a de conter a propagação do vírus Sars-Cov2 no seio das comunidade­s locais, criaram 34 cercas sanitárias, onde está confinado um total de 373 pessoas.

“Poderemos aumentar mais cordões nos próximos dias, em função dos novos casos positivos” alertou.

Dos 100 casos positivos, 12 são importados, sendo quatro da República Democrátic­a do Congo, três do Congo Brazzavill­e e cinco de Luanda

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