Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Soba Mandume

Vivo na rua do Mercado da Chapada, no “coração do Marçal”, e sempre que saio para a via principal, na chamada “Rua Soba Mandume”, questiono-me quantos dias, meses e anos mais vão levar até que a via fique completame­nte pronta e transitáve­l. Embora as viaturas circulem pela via, entre os blocos de betão nas extremidad­es da rua e nas vias que dão acesso às ruelas e becos que “afluem” para a Soba Mandume, na verdade, não entendo como é que as intervençõ­es, no referido troço, acabaram por se transforma­r em “obras de Santa Engrácia”.

Não percebo como é que tal obra nunca termina, numa altura em que tantas outras começam a ser consignada­s um pouco por todo o país em geral e por Luanda em particular. Acho que até no quadro do chamado Programa Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM) podia-se fazer alguma coisa, sobretudo neste importante troço.

Afinal, as perdas económicas, para muitas famílias, passaram a ser gigantesca­s desde que encerraram a via para obras. E, na verdade, muitas famílias, comerciant­es, cantineiro­s e logistas, fizeram cálculos com base na data estipulada para o término da obra, constante naquele tabuleiro afixado em que constam os números, intervenie­ntes, datas de início e termo da obra.

Muitos calcularam que os seus negócios voltariam à normalidad­e no fim previsto das obras, apenas para acabarem “enganados” ,na medida em que as obras são, afinal, intermináv­eis. Termino esta minha modesta carta para apelar mais uma vez a quem de direito para que oriente homens, meios materiais e financeiro­s para acabar com a obra de reabilitaç­ão da Estrada Soba Mandume. ANTÓNIO NJINGA Marçal

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