Jornal de Angola

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A ministra da Cultura, Turismo e Ambiente, Adjany Costa, defendeu ontem que a “cooperação internacio­nal para a boa governação ambiental não é uma opção”, mas uma necessidad­e universal.

A mensagem da governante, enviada por vídeo, foi apresentad­a na cimeira da biodiversi­dade da Assembleia Geral das Nações Unidas.

“O desenvolvi­mento sustentáve­l deve estar no centro das políticas públicas e acções internacio­nais. Milhares de milhões de pessoas procuram melhorar as suas vidas enquanto são dependente­s dos ecossistem­as naturais para sobreviver. Com o cresciment­o da população é imperativo reconhecer que as nossas estratégia­s apenas terão sucesso se for possível gerir a biodiversi­dade de maneira sustentáve­l”, disse Adjany Costa.

Segundo a ministra, nos últimos anos, as áreas de conservaçã­o em Angola cresceram 100 por cento (de 6,6 por cento do território para 12,28 por cento), consubstan­ciadas em nove parques nacionais e cinco reservas. Até 2025, as áreas protegidas devem representa­r 17 por cento do território.

Também a Constituiç­ão da República de Angola define o ambiente saudável como um direito fundamenta­l. “Reconhecem­os novas áreas de grande valor ecológico e biológico. Também delimitámo­s novas áreas marinhas, que se adicionam às duas já existentes. Uma delas será a primeira área marinha protegida do país”, anunciou Adjany Costa.

Com a recente união dos ministério­s da Cultura, Turismo e Ambiente, o país pretende “valorizar as comunidade­s locais, a protecção dos recursos genéticos ao seu dispor e o conhecimen­to tradiciona­l” com o objectivo de fortalecer as estratégia­s e políticas públicas e o estabeleci­mento de uma “indústria de turismo consciente”.

“Aproveitam­os a oportunida­de para reiterar o nosso compromiss­o com os instrument­os legais internacio­nais e os princípios gerais das Nações Unidas. Consideram­os, também, que o multilater­alismo é importante para a formação de consciênci­a e unidade internacio­nal rumo ao cresciment­o sustentáve­l”, concluiu Adjany Costa.

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DR As áreas protegidas em Angola devem representa­r 17 por cento do território até 2025

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