Jornal de Angola

Tempestade deixa rasto de destruição

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O número de mortos devido ao mau tempo na região fronteiriç­a entre França e Itália aumentou, ontem, para nove e as autoridade­s francesas e italianas continuam à procura de desapareci­dos.

Quanto aos prejuízos, o Governo francês estima em mil milhões de euros em estragos. O Presidente Emmanuel Macron deverá visitar as zonas afectadas durante a semana.

Aos falecidos registados no sábado, em Piemonte, Itália, somam-se agora outros em Liguria, dois deles encontrado­s nas cidades costeiras italianas Ventimigli­a e Sanremo e outro encontrado nas margens do rio Roya.

Foi também encontrado ontem um corpo em território francês, de um pastor dado como desapareci­do.

No sábado, tinham-se registado duas vítimas mortais em Itália - um bombeiro de 53 anos no Vale de Aosta e um homem de 36 anos, cuja viatura havia caído no rio Sesia, na região transalpin­a de Piemonte.

Ontem, as regiões de Piemonte e Liguuria, no Noroeste da Itália, pediram ao Governo para decretar o Estado de Emergência, devido às inundações que afectaram aquela região transalpin­a. Apenas na região de Piemonte, estima-se que mais de 1.300 casas foram afectadas pela tempestade e há muitas localidade­s onde não há abastecime­nto de água e energia eléctrica.

Já em França, onde as autoridade­s tiveram de empenhar cerca de mil bombeiros, quatro helicópter­os e forças de Exército, havia, até ontem, oito desapareci­dos.

As subidas "excepciona­is" de água devido à tempestade causou grandes danos nas aldeias dos vales de Vésubie e de Roya, no interior do Departamen­to francês dos Alpes Marítimos, cuja capital é Nice, havendo casas destruídas pelas inundações e outras em risco de desabament­o.A tempestade obrigou, também, ao corte de circulação rodoviária, desabament­o de pontes, danificaçã­o das estradas e deixou aldeias completame­nte isoladas. Segundo o presidente de Nice, Christian Estrosi, mais de 100 residência­s foram destruídas ou gravemente afectadas pela tempestade. Toneladas de alimentos e outros bens estão a ser enviadas para a região.

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DR Muitos território­s permanecem isolados devido às inundações

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