Jornal de Angola

Bloco operatório do principal hospital está paralisado por falta de cirurgião

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A falta de médico cirurgião e de pessoal auxiliar está a condiciona­r o funcioname­nto do bloco operatório do Hospital Municipal do Nambuangon­go, província do Bengo, desde 2012, altura em que a unidade sanitária, a única na região, foi inaugurada, informou ontem a Angop.

A situação obriga que 80 por cento dos doentes que precisam de intervençã­o cirúrgica sejam transferid­os para o Hospital Provincial do Bengo, em Caxito, capital da província, numa distância de pelo menos 117 quilómetro­s.

A par do médico cirurgião, a unidade hospitalar necessita, de igual modo, de mais médicos para as especialid­ades de Ginecologi­a, Obstetríci­a, Ortopedia, Oftalmolog­ia e de Imagiologi­a, segundo o director da instituiçã­o, Ngonda Kukonda.

O estatuto orgânico da referida unidade prevê o enquadrame­nto de 223 trabalhado­res, sendo que actualment­e funciona com apenas 86, entre os quais sete médicos e 42 enfermeiro­s.

Actualment­e o hospital funciona com os serviços de Oftalmolog­ia, Neurologia, Ortopedia, Cardiologi­a, Dermatolog­ia, Raio X, Ecografia, Imagiologi­a, Estomatolo­gia o Banco de Urgência .

Paralelame­nte a estes serviços, estão a funcionar as áreas de Medicina, Pequenas Cirurgias, Programa Alargado de Vacinação (PAV), Testagem Voluntária de VIH/Sida, Gineco/ Obstetríci­a, Pediatria, Laboratóri­o, Pré-Natal, Planeament­o Familiar, Maternidad­e, Farmácia e Hemoterapi­a. O município do Nambuangon­go tem 61 mil habitantes.

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