Benguelenses indignados com a Comissão Eleitoral
A exclusão do Real SC e da AD Transcambanda da lista da população votante para as eleições na Federação Angolana de Futebol (FAF), aprazada para 14 de Novembro próximo, deixou indignado o presidente da Associação Provincial da modalidade em Benguela (APFB), Júlio Lopes de Brito, que considerou estranha a atitude da Comissão Nacional Eleitoral em validar apenas 15 clubes dos 17 inscritos para o efeito. Ainda assim, o dirigente afirma que Benguela vai participar da votação na plenitude.
“Somos uma Associação (APFB) determinada e comprometida com o futebol e suas valências. Os registos das nossas actividades falam por si. Ou seja, até prova em contrário, somos das pouquíssimas do país que, há mais de duas décadas organiza com regularidade campeonatos provinciais com mais de dez equipas em todos os escalões - iniciados (20), juvenis (17), juniores (14) e seniores (11), incluindo o futebol feminino disputado nos moldes adaptados à realidade local”, realçou.
Júlio Brito assegura que, à semelhança dos outros 15 clubes aprovados, os dois excluídos também têm a situação oficialmente ajustada à luz dos Estatutos e Regulamentos da FAF. Avançou que os excluir do exercício de voto constitui "injustiça" que deve ser evitada o quanto antes.
“Logo que nos apercebemos dessa falha, endereçámos um ofício à FAF e ao presidente da Comissão Nacional Eleitoral a informar a necessidade de se reparar o erro e, como tal, inserir na lista de Benguela os nomes dos clubes em falta (Real e Transcambanda)”, revelou.
Por isso, acredita tratarse de um processo sério e que competirá à Comissão e a Federação corrigir o erro.
A corrida à presidência da FAF tem os candidatos Fernando da Trindade Jordão, Norberto de Castro, Artur de Almeida e Silva, António Gomes e Alberto Macaia.