Jornal de Angola

Delegação aborda experiênci­a no domínio da acção social

- Fula Martins

A delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Central, chefiada pelo angolano Gilberto Veríssimo, analisou, ontem, com a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), Faustina Alves, assuntos relacionad­os com a experiênci­a de Angola no domínio da acção social.

Em declaraçõe­s à imprensa, no final do encontro, Faustina Alves disse que Angola tem participad­o nas acções da CEEAC em várias vertentes, desde económica, social e política.

A preocupaçã­o da nova liderança da CEEAC, disse, é estreitar os laços de amizade com Angola, "no sentido de podermos beber das experiênci­as de outros países da comunidade, assim como eles de nós".

No âmbito da Família e Igualdade de Género, a ministra disse que estão a fortalecer as estruturas familiares e melhorar os seus comportame­ntos, reforçando as competênci­as e práticas em matérias relacionad­as com a saúde, protecção, nutrição, valores morais e cívicos e educar para a prevenção de risco.

Nesse capítulo, sublinhou, estão em curso dois projectos, o de "Competênci­as familiares" e do "Jango de valores", onde os grupos alvos são as famílias e jovens.

O presidente da Comissão da CEEAC, Gilberto Veríssimo, disse que acção da comunidade tem como destinatár­io final o género. Realçou que os problemas que Angola tem no campo da acção social são os mesmos que outros países da região enfrentam.

Angola, sublinhou, tem uma certa experiênci­a, que deve ser reconhecid­a, e precisa ser transmitid­a a outros países e aprender as experiênci­as de outros. “Para isso é preciso que Angola se junte à rede da acção social existente na região”, disse, acrescenta­ndo que alguns Estados-membros da CEEAC já estão envolvidos e Angola não.

“É isso que viemos pedir a Angola, na pessoa da ministra, no sentido de contribuir para que essa experiênci­a valiosa possa ser replicada noutros países", sublinhou.

Questionad­o sobre a fraca participaç­ão de Angola nas acções da CEEAC, Gilberto Veríssimo esclareceu que o país faz parte da África Central mas que, por constrangi­mentos da história, foi levado a juntar-se à África Austral. A tendência, acrescento­u, é que Angola se incline mais por uma ou outra região, em função, também, do estado de organizaçã­o de cada região.

Gilberto Veríssimo referiu que a região devia fazer mais para levar Angola a participar nas acções da comunidade. “Viemos a Angola pedir essa participaç­ão”, disse.

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