Jornal de Angola

A histórica qualificaç­ão dos Palancas ao Mundial

- Sérgio V. Dias|

Foi precisamen­te no dia 8 de Outubro - há 15 anos -, que Angola assinalava uma memorável página da história do seu futebol: a qualificaç­ão inédita a um Mundial. A Selecção Nacional de Honras, na altura treinada por Oliveira Gonçalves, obteve uma vitória suada (1-0), diante do Rwanda, no Estádio Amahoro, em Kigali.

A vitória foi obtida graças a um golo “inevitável”de Fabrice Alcebíades Maieco “Akwá”, que capitanean­do o conjunto, abriria, igualmente, as hostilidad­es deste percurso vitorioso iniciado em Ndjamena.

A confirmaçã­o da qualificaç­ão inédita ao Mundial de 2006, que a Alemanha albergara, ocorreu aos 80 minutos do histórico jogo entre Rwanda e Angola. O então capitão dos Palancas Negras após receber um cruzamento da direita de Zé Kalanga, bateu com uma cabeçada perfeita o guardião Ramadhani, que nada pôde fazer para evitar o golo.

Um golo que garantia a qualificaç­ão inédita de Angola ao Mundial, que teria lugar em Junho e Julho do ano seguinte na Alemanha. O golo de Akwá silenciou, por completo, os milhares de adeptos rwandeses presentes no Estádio Amahoro (Liberdade, na Língua de Camões), que esperavam ver estragada a festa da qualificaç­ão ao Mundial.

Nessa caminhada, depois dos jogos da primeira e segunda “mãos” da preliminar de acesso à fase de grupos das eliminatór­ias para o Campeonato Africano das Nações (CAN) e Mundial, diante do Tchad, em Ndjamena, Angola iniciou a marcha histórica.

Após eliminar o Tchad no acesso aos grupos africanos, o combinado nacional cumpriu um ciclo de dez jogos, que culminou então com a qualificaç­ão ao Mundial de 2006.

Os Palancas começaram a fase de jogos da qualificaç­ão com um empate nulo frente à Argélia, no reduro desta, num duelo em que além do adversário, enfrentara­m uma arbitragem tendencial­mente favorável à equipa da casa. Seguiram-se, depois, um triunfo caseiro de 10 sobre a Nigéria, com um golo espectacul­ar do “inevitável” Akwá, e outro empate – mas a duas bolas – diante do Gabão, fora.

Posteriorm­ente, nos outros duelos da primeira volta, disputados em casa, a Selecção Nacional obteve triunfos sobre o Rwanda e Zimbabwe, curiosamen­te por 1-0.

A equipa nacional liderava, assim, o primeiro turno da campanha sem precisar de vitórias expressiva­s. Foram sempre triunfos por marcas tangenciai­s.

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Nessa corrida à Alemanha, o então selecciona­dor nacional utilizou 27 jogadores, tendo o “keeper” João Ricardo e os defesas Jamba e Yamba Asha sido os únicos totalistas dessas eliminatór­ias que serviram de apuramento simultâneo para o Mundial e CAN’2006.

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