Jornal de Angola

Máquinas correm na Alemanha

Após vencer a renhida batalha com Lewis Hamilton, Valtteri Bottas parte na Pole Position

- Altino V. Dias

Na corrida passada a Fórmula 1 “atravessou” o Mar Negro pela primeira vez, este ano, com o regresso ao autódromo de Sochi. Foi a sétima edição do Grande Prémio da Rússia, circuito citadino, um projecto criado como legado no rescaldo dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. O previsto foi visto, a Mercedes, mais uma vez demonstrou por que é a equipa dominante na era híbrida em Sochi.

O finlandês Valteri Bottas, da Mercedes venceu a corrida, aproveitan­do a punição do seu colega de equipa, o inglês Lewis Hamilton. Mercedes fica assim com um saldo positivo de cem por cento, sete vitórias em sete grandes prémios disputados nas terras dos Czares.

O piloto inglês, da Mercedes criticou os comissário­s da Federação Internacio­nal de Automobili­smo (FIA), afirmando que eles estão a fazer tudo para pará-lo… e foi mais longe, dizendo que a FIA continua a mudar as regras para manter o espectácul­o: Para o inglês resta à

Mercedes manter a “cabeça” no lugar, seguir a luta e tentar melhorar. Toto Wolff chefe da Mercedes acredita que a punição de Hamilton na Rússia foi forçada.

Depois do GP das terras dos “Czares”, Rússia, os “Mísseis Terrestres” correm hoje na Alemanha, terra dos “Kayser”. Nurburgrin­g é um verdadeiro circuito clássico europeu, com uma longa história de corridas, no desporto motorizado de duas e quatro rodas, continua um elemento fixo no calendário da F1. No ano passado, o holandês Max Verstappen da Red Bull venceu a corrida, no show do alemão Sebastian Vettel, que ficou em segundo lugar no pódio, depois de ter caído na última posição.

O pódio ficou completo com o russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso e Charles Leclerc, da Ferrari. Hamilton e Bottas, ambos da Mercedes foram a maior decepção da corrida, pois, não conseguira­m vencer a corrida, mesmo partindo na linha da frente. A edição de 2020 será um marco histórico, pois, Hamilton poderá igualar o recorde de 91 vitórias do lendário piloto alemão Michael Schumacher e também se tornar o maior vencedor dos Grandes Prémios da Alemanha, já que está empatado com Schumacher, cada com quatro.

O Grande Prémio da Alemanha é muito especial para a Mercedes, é uma das casas da equipa (já que a sede da equipa está na Inglaterra), estimula grandeza para as Flechas de Prata ou Flechas de Negro. Para além da Mercedes, equipas como a Racing Point e Williams também terão algum “fã clube” por usarem motor Mercedes. Sebastian Vettel será o único piloto alemão na grelha, “Seb” como é carinhosam­ente chamado, mantém as expectativ­as baixas.

O alemão vai precisar de todo o apoio do público, já que ele “perdeu o título de menino bonito” da equipa de Maranello (Ferrari) para Leclerc. Pois, o monegasco é agora o piloto “blindado” da equipa do “Cavalinho Rampante”, Seb tem que subir a fasquia, especialme­nte contra o jovem artilheiro Leclerc, que está a provar ser um piloto com “pinta” de futuro campeão.

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DR Nurburgrin­g é um verdadeiro circuito clássico europeu com uma longa história

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