Jornal de Angola

País regista recorde de 215 casos e seis mortos

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O aumento do preço do material de costura (pano, elástico e linhas), no mercado informal, está a causar transtorno­s no processo de produção de máscaras na província do Bengo.

Segundo a Angop, dados apurados indicam que um rolo de tecido branco, antes comerciali­zado ao preço de 18 mil Kwanzas, está a ser vendido a 30 mil Kwanzas, enquanto o rolo de tecido castanho está a ser adquirido a 15 mil contra 8 mil Kwanzas anteriores.

O tubo de linhas antes adquirido ao preço de mil e 500 kwanzas está agora a ser comerciali­zado a 3 mil kwanzas.

Esta situação, de acordo com o gerente de uma alfaiatari­a, Luís António, fez com que a produção baixasse, uma vez que a casa adquire todo material no mercado informal.

A este junta-se também o facto de nos últimos dois meses as solicitaçõ­es terem reduzido muito, sendo que até o mês de Agosto a casa produzia entre 25 a 30 máscaras/dia, estando neste momento a produzir apenas 10/dia.

Já o Centro de Corte e Costura, afecto a Escola Polivalent­e e Profission­al (EPP), produziu nos últimos três meses três mil máscaras e 200 viseiras.

O centro tem duas salas,

O tubo de linhas antes adquirido ao preço de mil e 500 kwanzas está agora a ser comerciali­zado a 3 mil kwanzas

24 máquinas, dois professore­s e seis formandos que pretendem aumentar a produção nos próximos dias, desde que haja material suficiente.

Madalena Alberto, vendedora de rua, diz que o negócio ainda tem sido rentável, pois adquire as máscaras em Luanda ao preço de 60 Kwanzas e comerciali­za em Caxito a 200 Kwanzas.

Para Adelina Zua, que adquire também as máscaras em Luanda, entre 40 a 60 kwanzas por cada máscara, vende diariament­e entre 20 a 30 máscaras, no valor de dois a três mil Kwanzas.

Em tempo de pandemia, as autoridade­s sanitárias aconselham o uso de máscara de protecção com vista a prevenção da Covid-19.

Em Angola, o uso de máscaras é obrigatóri­o em locais públicos e mercados, nos transporte­s colectivos e em espaços fechados. O não cumpriment­o da norma implica o pagamento de uma multa que varia entre cinco mil a 10 mil Kwanzas.

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