Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Autocarros públicos

Vivo no Rangel. Escrevo para a página do leitor do Jornal de Angola, para elogiar o trabalho que está a ser feito ao nível dos transporte­s colectivos. No dia 7 de Outubro deste ano, fui ao Distrito Urbano do Zango, às 13 horas, e viajei pela primeira vez de autocarro. Gostei do trabalho dos transporte­s da Ango-Real, Os autocarros que vão ao Zango estão a exercer uma actividade excelente. Uma viagem de autocarro, do Zango 1 até à Vila de Viana, custa apenas 50 kz, contra os 300 que alguns taxistas cobram. Gostei também do serviço do autocarro por ter conforto. Não havia empurrões. Gostava que o governo aumentasse o número de autocarros para se acabar paulatinam­ente com as dificuldad­es que muitos cidadãos têm para andar em transporte­s públicos em várias zonas da capital. e não só no Distrito Urbano do Zango. Acredito que se houver muitos autocarros públicos, trabalhado­res que deles precisam vão poupar muito dinheiro. Os salários de muitos trabalhado­res sáo muito baixos para suportar os preços que são praticados pelos taxistas em Luanda Com aumento de autocarros, isso vai ajudar a camada da população que está na pobreza. É muita gente por exemplo que mora no Zango e precisa de ir à Baixa de Luanda e que tem de gastar, em muitos casos, e mensalment­e, metade do seu salário, para ir trabalhar. Gostava ainda de pedir às autoridade­s competente­s para reabilitar­em troços por onde passam autocarros, para que as viagens sejam fluidas. ADRIANO CASTRO Rangel

Produção agrícola

Tem havido ultimament­e muita discussão à volta da produção agrícola, com pessoas a emitirem ideias interessan­tes em relação ao que se deve fazer para que o sector agrícola e o agro-negócio possam ser um verdadeiro factor de desenvolvi­mento do país. A perspectiv­a de se construíre­m e reabilitar­em muitas estradas, principais, secundária­s e terciárias, tem deixado os camponeses e empresário­s com negócios no campo optimistas quanto ao futuro da agricultur­a. Sabe-se que um dos grandes problemas do sector agrícola é a dificuldad­e que os camponeses têm de evacuar os seus produtos para os mercados. Hoje já se podem comprar muitos produtos agrícolas a baixos preços. e acredito que eles poderão ficar mais baratos ainda nos próximos tempos. Já vi no passado situações absurdas de importar mamão, quando a nossa terra dá tudo. O importante é que a terra seja trabalhada por quem entende de facto de produção agrícola e não por gente que só se quer gabar de ter fazendas quando nelas nada faz. Penso que o Estado deve colher experiênci­as positivas na África Austral, ao nível da segurança alimentar. Alguém que tem visitado a Zâmbia regularmen­te disse-me que há muito por aprender. HELENA FIGUEIREDO Camama

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