Executivo sediado em Tripoli acredita novos embaixadores
O líder do Conselho Presidencial na Líbia, Fayez alSarraj, acreditou, ontem, nove novos embaixadores de países estrangeiros durante uma cerimónia presenciada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Siala, ilustrativa do regresso progressivo das missões diplomáticas, no contexto da estabilização política da capital, Tripoli.
Durante a cerimónia, na sede do Conselho Presidencial, al-Sarraj recebeu as cartas credenciais dos embaixadores Christoph Menburg (Áustria), Franceso Javier (Espanha), José Sabadell (União Europeia) e Assid Ajili (Tunísia).
Apresentaram, igualmente, as cartas credenciais Julie Brozan (Dinamarca), Anna Blok Mazoyer (Suécia), Christophe de Basso (Bélgica), Becca Huka (Finlândia) e Lina Natacha Lysend da Noruega.
Na ocasião, os acreditados transmitiram os cumprimentos dos líderes dos seus países e exprimiram os agradecimentos ao Presidente do Conselho pelo “acolhimento caloroso”, hospitalidade e pela aceitação das cartas credenciais, segundo um comunicado publicado pelo Serviço de Imprensa do Conselho Presidencial, citado pela Reuters.
Eles sublinharam, também, a profundidade da amizade entre os seus países e a Líbia, notando que a solução para a crise no país é política e exclui qualquer opção militar.
Os diplomatas reiteraram o apoio dos seus países aos esforços do Presidente e do seu Governo para chegar à paz e à estabilidade.
Os embaixadores exprimiram, igualmente, a necessidade de trabalhar para o desenvolvimento e a promoção das relações de cooperação bilateral entre os seus países e a Líbia.
Por sua vez, Fayez al-Sarraj saudou as posições dos seus países a favor do Governo e da realização da segurança e estabilidade na Líbia, enaltecendo o papel da União Europeia no apoio ao processo de resolução política conducente a um Estado democrático civil.
O chefe do Conselho Presidencial expressou a esperança de que os novos embaixadores trabalharão para o reforço das relações de cooperação e contribuirão para a etapa da construção e desenvolvimento económico, duma forma que sirva os interesses comuns entre a Líbia e os seus países.