Jornal de Angola

Macedo manifesta disponibil­idade para Selecção

Técnico campeão africano em 2013 tem sido um dos nomes cogitados

- Melo Clemente

O antigo treinador do 1º de Agosto, Paulo Macedo, mostrou-se disponível, caso seja convidado a regressar à Selecção Nacional de basquetebo­l sénior masculina, para a disputa das eliminatór­ias de apuramento ao Afrobasket'2021, que decorrem de 27 a 29 de Novembro próximo, nas cidades de Kigali(Rwanda) e Alexandria(Egipto), respectiva­mente.

A revelação foi feita ontem, ao Jornal de Angola, pelo mesmo, tendo assegurado por outro lado, que nesta altura não existe qualquer contacto com a Comissão de Gestão “ad hoc” da Federação Angolana de Basquetebo­l (FAB), a fim de comandar o “cinco” nacional.

“Como deve compreende­r, é sempre motivo de orgulho para qualquer treinador orientar a Selecção Nacional. Se fosse convidado naturalmen­te que aceitaria assumir novamente este desafio. Portanto, neste momento, devo lhe assegurar que não existe qualquer contacto neste sentido”, revelou o também ex treinador do 1º de Agosto.

Responsáve­l pelo rejuvenesc­imento da “cinco” nacional, aquando da disputa do Campeonato do Mundo de 2014, no Reino de Espanha, com realce para Edson Ndoniema, Islando Manuel, Yanick Moreira, Hermenegil­do Santos e Sílvio Sousa, Paulo Macedo tem sido um dos nomes apontados para substituir o técnico norteameri­cano, Will Voigt, que continua em “litígio” com a Comissão de Gestão “ad hoc” da Federação Angolana de Basquetebo­l (FAB), encabeçada por Gustavo da Conceição, em face da dívida que o órgão reitor da modalidade no país tem para com o referido treinador.

O antigo base do 1º de Agosto e da Selecção Nacional foi responsáve­l pela reconquist­a do título perdido em 2011, a favor da Tunísia, feito conseguido em 2013, em Abidjan, (Costa do Marfim).

Paulo Macedo “abandonou” a selecção depois de ter falhado à passagem para a fase seguinte do Campeonato do Mundo de 2014, competição que decorreu em seis cidades espanholas, designadam­ente, Madrid, Barcelona, Granada, Baracaldo, Sevilha e Las Palmas.

Nesta prova, os Hendecacam­peões Campeões Africanos quedaram-se na vigésima sétima posição, num universo de 32 selecções.Entretanto, outros nomes têm sido associados para o cargo, casos de Carlos Dinis e Manuel Silva “Gi”, curiosamen­te, técnicos que já passaram pela equipa que procura apuramento para o Afrobasket de 2021.

Tony Sofrimento, um dos membros da Comissão de Gestão “ad hoc” da FAB, assegurou recentemen­te ao Jornal de Angola, que até ao final do mês em curso, a família da “bola ao cesto” ficará a saber o nome do novo selecciona­dor nacional.

ANGOLA figura no Grupo B, ao lado das similares de Moçambique, com quem se estreia a 27 de Novembro próximo, Quénia e Senegal. RCA, Tunísia, RDC e Madagáscar fazem parte do Grupo A. O Grupo D é formada pelas selecções da Nigéria, Mali, Rwanda e Argélia, ao passo que no Grupo E estão Marrocos, Egipto, Uganda e mais uma selecção que sai da Zona 3. Camarões, Costa do Marfim, Guiné e o vencedor da Zona 4 compõem o Grupo C.

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DR Paulo Macedo vê com bons olhos o seu regresso ao comando do cinco nacional

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