Carlos Luís apresenta recandidatura
O presidente cessante da Federação Angolana de Boxe (FABOXE), Carlos Luís, anunciou, ontem, ao Jornal de Angola a recandidatura para mais um mandato nas eleições que acontecem a 7 de Dezembro próximo.
“Tenho a legitima oportunidade para lhe informar que sou candidato à reeleição. Tenho cem por cento de apoio das associações e da maioria esmagadora dos clubes”, disse e sem adiantar mais detalhes.
Carlos Luís foi presidente da FABOXE no ciclo Olímpico 2012/2016, mas antes exerceu a função de secretário-geral nos elencos de Mário Teixeira Nunes (1992/1996) e Augusto Jorge Baptista (2000/04).
Em 2018, foi eleito coordenador do grupo Forcetask (força-tarefa) da Zona IV da União Africana e neste Congresso abdicou o cargo de presidente, para um sul-africano.
Além de dirigir a FABOXE, Carlos Luís ocupa actualmente o cargo de primeiro vice-presidente da Confederação Africana de Boxe (CAB) e membro da Comissão Executiva, tendo sido eleito em 2015 e 2018, no Togo.
Antes de assumir o dirigismo desportivo, Carlos
Luís praticou boxe no Inter do Cuanza-Norte, em 1984, depois transferiu-se para o Dínamo local e passou o confrade do Bié. Regressou ao Cuanza-Norte e orientou o Dínamo e Surucu (equipa da unidade militar das FAPLA Nº 208).
Na proposta da lista de candidatura, Carlos Luís vai contar com algumas figuras do boxe, com realce para Alberto Gongo, Tony Kicanga, Márcio Herlandes e Apolinário de Silveira.
O último foi o primeiro pugilista nacional a conquistar, uma medalha nos Jogos Olímpicos, disputados em Seul, em 1988, Coreia do Sul.