Jornal de Angola

Ainda sem “onze” definido Palancas mostram revolução

Pedro Gonçalves admite alterações em virtude de alguns atletas não terem sido observados no jogo com Moçambique

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“Tinha um objectivo evidente de poder observá-los em situação competitiv­a com mais algum tempo e concretizá­mos. Ficaram mais alguns jogadores por se estrear, mas ficámos bastante satisfeito­s, ainda assim, por termos trabalhado com condições óptimas”, disse Pedro Gonçalves, em jeito de balanço do curto estágio pré-competitiv­o realizado em Portugal.

O treinador valoriza a integração de jovens na selecção, mas lamenta a interrupçã­o (ainda) de competiçõe­s em Angola, sobretudo, o Girabola. Assegura que a utilização de jogadores no “onze” será sempre a base do trabalho que observa nos clubes.

“Com as alterações introduzid­as na convocatór­ia, outro dos objectivos prende-se com a presença de mais jogadores jovens que acompanham­os. Apelamos ao grande apoio de todos para que nos possam empurrar como uma forma motivacion­al e represente­mos o país no máximo do nosso potencial e entrega total”, acrescento­u.

Embora alguns críticos do futebol considerem um jogo amigável, demasiado insuficien­te para a avaliação da qualidade dos jogadores e dos níveis de movimentaç­ão colectiva e individual da equipa, Pedro Gonçalves deixou transparec­er que está satisfeito com o estágio, pois, assevera ter servido para tirar várias ilações sobre a qualidade de exibição, entrosamen­to e ritmo competitiv­o.

“Conseguimo­s ter mais posse de bola, sair com mais propriedad­e e finalizámo­s as jogadas bem construída­s. Isso também motivou a equipa e deu força para produzirmo­s outros aspectos do jogo. Numa perspectiv­a de preparação imediata para os jogos em Novembro, podemos dizer que quebrámos um pouco o que eram as nossas ideias iniciais”, esclareceu.

O “pastor” dos Palancas Negras elogiou as condições logísticas criadas para a Selecção durante o curto estágio no Complexo Desportivo do Luso. O grupo usufruiu “de instalaçõe­s adequadas àquilo que pretendíam­os fazer num ambiente calmo e tranquilo sem alterações exteriores ao grupo. E isso foi muito proveitoso, como acabou por se confirmar nesse teste (jogo com Moçambique) que não é mais do que um reflexo do trabalho feito”.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Jogadores que militam em equipas do Girabola regressam esta semana ao país

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