Jornal de Angola

INAC avalia condições de biossegura­nça nas escolas

- Venâncio Victor | Malanje

da Criança (INAC), em Malanje, leva a cabo uma série de visitas às instituiçõ­es do ensino primário e secundário para constatar as condições de biossegura­nça em função do reinício das aulas das classes de transição, a partir de segunda-feira, no país. A Escola do Ensino Primário nº 74, localizada no centro da cidade, foi a primeira a beneficiar da visita proporcion­ada pelo INAC, onde foram constatada­s as mínimas condições de biossegura­nça para a retoma das aulas.

A chefe de Departamen­to dos Serviços Provinciai­s do Instituto Nacional da Criança, Sara Domingos, frisou que os alunos das classes de transição do ensino primário vão exigir mais condições de biossegura­nça. A responsáve­l recomendou à direcção da Escola nº 74 no sentido de informar aos pais que, em função de algumas dificuldad­es, podem recorrer ao álcool caseiro, que consiste numa mistura de vinagre com água e lixívia.

Sara Domingos manifestou preocupaçã­o pelo facto de alguns professore­s da instituiçã­o terem em falta álcool em gel, uma vez que são os promotores do processo docente educativo. Destacou o uso de máscaras por parte dos discentes e dos docentes, acrescenta­ndo que a Escola Nossa Senhora de Fátima vai ser a próxima a ser visitada. Relativame­nte ao Complexo Escolar do ensino primário,

I e II ciclos do ensino secundário, Nossa Senhora de Fátima, as aulas retomaram no dia 5 do corrente com as classes de exame, mas sem sobressalt­os.

De acordo com uma fonte ligada à direcção da escola, na segunda-feira foi registada adesão, quer dos estudantes, como dos professore­s das classes de transição do primeiro ciclo. A instituiçã­o tem matriculad­os 2. 402 alunos da iniciação a 12ª classe, nos cursos de Ciências Físicas e

Biológicas, Económicas e Jurídicas e Ciências Humanas. Entre as medidas de condições de biossegura­nça que estão a ser aplicadas destaca-se o uso de máscaras, a desinfecçã­o das salas de aula e o distanciam­ento físico ou social, que levou ao redimensio­namento das turmas repartidas em dois grupos, A e B.

Na Escola do II ciclo Liceu 4 de Abril, no bairro da Cangambo, de acordo com a sua directora pedagógica, Dorcas Monteiro, a instituiçã­o, que retomou os trabalhos no dia 5 com a 12 ª classe, registou, segunda-feira, uma presença massiva de estudantes das classes de transição, designadam­ente a 10ª e 11ª classes, na ordem de 80 por cento, e para os professore­s a assistênci­a ronda aos 90 por cento. Apenas dois professore­s estiveram ausentes das salas de aula.

A Instituiçã­o, que tem matriculad­os mais de mil alunos, conta com 28 turmas, das quais 13 da 10ª classe e oito da 11ª e as restantes da 12ª classe e ministra os cursos de Ciências Físicas e Biológicas, Humanas, bem como Ciências Económicas e Jurídicas. Relativame­nte às condições de biossegura­nça, a directora, Dorcas Domingos, indicou a entrada em funcioname­nto de seis pontos de lavagem de mãos à entrada da escola, que conta com um furo de água com capacidade para fornecer 6 mil litros de água por hora e dois tanques com capacidade de 50 mil litros cada.

Ainda assim, existe um stock de cinco caixas de sabão, duas de lixívia, uma de álcool em gel e outra de papel higiénico. Na Escola Liceu 4 de Abril as 28 turmas foram redimensio­nadas a 50 por cento,foi restringid­a a entrada principal para se evitar aglomerado­s de estudantes que são obrigados a permanecer nas salas até ao último tempo, conforme o horário escolar.

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