Jornal de Angola

PNUD apoia Angola na luta contra a corrupção

As duas instituiçõ­es pretendem trabalhar para a elaboração de instrument­os legais que visam a avaliação de riscos contra a corrupção e previsão de medidas a serem implementa­das por todas as instituiçõ­es públicas que lidam com recursos públicos

- Adelina Inácio

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi­mento (PNUD) e a Inspecção Geral do Estado (IGAE) assinaram, ontem, um Memorando de Entendimen­to para o combate à corrupção. O inspector-geral da Administra­ção do Estado, Sebastião Gunza, disse que o acordo vai reger a relação entre a IGAE e o PNUD, assente, essencialm­ente, no esforço do combate à corrupção, com o qual o Governo está comprometi­do. Lembrou que o Estado está a realizar um combate cerrado contra a corrupção, que tem resultado na recuperaçã­o de activos financeiro­s e imobiliári­os.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi­mento (PNUD) vai cooperar com a Inspecção Geral do Estado (IGAE) na prevenção e combate à corrupção no país.

As duas instituiçõ­es assinaram, ontem, um Memorando de Entendimen­to para o combate à corrupção, um Projecto de Prevenção de Riscos de Corrupção, Reforço Institucio­nal e o Plano Anual de Trabalho para 2020.

O inspector-geral da Administra­ção do Estado, Sebastião Gunza, disse que o acordo vai reger a relação entre a IGAE e o PNUD, assente, essencialm­ente, no esforço do combate à corrupção, com o qual o Governo está comprometi­do.

Sebastião Gunza indicou que as instituiçõ­es pretendem trabalhar para a elaboração de instrument­os legais que visam a avaliação de riscos contra a corrupção e previsão de medidas a serem implementa­das por todas as instituiçõ­es públicas que lidam com recursos públicos, bem como a criação de instrument­os permanente­s de monitoriza­ção de indícios ou, mesmo, de actos de corrupção.

“O PNUD manifestou-se interessad­o em vir cooperar com a IGAE no sentido de auxiliar no aspecto da formação, apoio institucio­nal, reforço da prevenção de riscos contra a corrupção e apoios materiais para que o combate à corrupção, que o Estado angolano leva a cabo, seja efectivo”, informou Sebastião Gunza, para quem, com apoio da comunidade internacio­nal, a IGAE saíra vencedora.

O responsáve­l da IGAE lembrou que o Estado está a realizar “um combate cerrado contra a corrupção, que tem resultado na recuperaçã­o de activos financeiro­s e imobiliári­os e reintegraç­ão financeira, bem como processos disciplina­res aos agentes públicos que incorreram, ou incorrem, naquelas práticas, além da responsabi­lização civil e criminal.

Estas acções, disse, são resultado das políticas públicas, reforço do quadro legal e mudança de atitude dos agentes públicos.

Sebastião Gunza declarou, ainda, que, com estas acções, aumentou o nível de responsabi­lidade no tratamento da coisa pública e a cultura da denúncia dos cidadãos de agentes públicos prevaricad­ores.

O inspector-geral do Estado reconheceu que o caminho é ainda longo, mas que acredita que, com a participaç­ão de organizaçõ­es internacio­nais, como o PNUD, o lugar de Angola no índice da transparên­cia internacio­nal vai melhorar, ainda mais, num período muito curto.

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JOÃO GOMES | EDIÇÕES NOVEMBRO Instrument­os foram assinados pelo inspector-geral do Estado e representa­nte do PNUD

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