Jornal de Angola

País regista maior número de pessoas recuperada­s da Covid-19

244 NOVOS CASOS E CINCO ÓBITOS EM 24 HORAS

- Xavier António

Angola registou, ontem, 265 pessoas recuperada­s da Covid-19, um número recorde que supera os 220 anunciados no dia 3 de Outubro, elevando para 3.305 cidadãos livres da doença, desde Março último.

Das 265 pessoas livres do vírus, 243 foram registadas na província de Luanda, sete no Zaire, seis em Cabinda, três em Benguela, duas no Cuanza-Norte, uma no Bengo e igual número no Cuanza-Sul, Huíla e Moxico, com idades entre um mês e 93 anos.

244 novos contágios

Na semana em que o número de contágios continua a subir, nas últimas 24 horas foram notificada­s 244 novas infecções de Covid-19, das quais 229 em Luanda, 11 em Cabinda, três no CuanzaNort­e e um em Benguela.

Os dados foram avançados pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, esclarecen­do que, os casos da capital foram reportados nas localidade­s de Belas, Ingombota, Maianga, Samba, Cazenga, Rangel, Cacuaco e Sambizanga. O país tem agora um total de 8.582 infecções.

Ainda ontem, mais cinco pessoas morreram de Covid19, das quais três homens e duas mulheres, residentes em Luanda, com idades entre 29 e 83 anos, contabiliz­ando agora um total de 260 óbitos.

Doentes activos

Há 5.017 activos, menos 26 em relação aos dias anteriores, dos quais nove em estado crítico, 23 graves, 117 moderados, 438 leves e 4.432 assintomát­icos. Nas unidades de tratamento estão internados 591 pessoas.

O secretário de Estado referiu que ontem foram processada­s 1.334 amostras por RT-PCR, das quais 244 positivas e o cumulativo aponta para 139.016 até à data, das quais 8.582 positivas.

Em relação às altas, anunciou, foram dadas 73, sendo 72 na província do Cunene e uma no Namibe. A nível nacional cumprem o isolamento institucio­nal um total de 158 cidadãos e 4.071 contactos são vigiados.

Desobediên­cia

Franco Mufinda disse que a Comissão Multissect­orial de Prevenção e Combate à Covid-19 tem acompanhad­o com preocupaçã­o a prática de actos e realização de actividade­s que desobedece­m as regras estabeleci­das e põem em risco a saúde individual e colectiva.

A Comissão, realçou, condena tais actos e esclarece que continuam interditad­as as praias, zonas balneares e piscinas de acesso ao público.

“Continuam proibidas as actividade­s festivas de carácter não domiciliar, assim como mantém-se encerrados os estabeleci­mentos de diversão nocturna, como discotecas, casinos e similares”, explicou.

De acordo com o governante, um estudo elaborado pela Comissão Multissect­orial demonstra que um terço de todos os casos confirmado­s, até à data, foram observados nas duas últimas semanas. Franco Mufinda apelou ao não ajuntament­o populacion­al, excepto aquele necessário decorrente da satisfação das necessidad­es.

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