Jornal de Angola

Mais 271 mortes e 10.380 infectados

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África registou, nas últimas 24 horas, mais 271 mortes devido à Covid-19, para um total de 40.493 casos, havendo 1.674.592 infectados, mais 10.380, segundo os últimos dados.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de recuperado­s nos 55 Estados-membros da organizaçã­o foi de 7.670, para um total de 1.380.448, desde o início da pandemia.

Segundo o África CDC, a ÁfricaAust­ralcontinu­aaregistar o maior número de casos de infecçãoed­emortos,agoracom 21.153 vítimas mortais e 782.510 infectados. Só na África do Sul, o país mais afectado do continente, há 708.359 casos e 18.741 vítimas mortais. O Norte de África, a segunda zona mais afectada pela pandemia, tem 448.481 pessoas infectadas e 12.795 mortos e a África Oriental contabiliz­a agora 198.046 casos de infecção e regista 3.703 vítimas mortais.

Na região da África Ocidental, o número de infecções é de 186.032, com 2.711 vítimas mortais, e na África Central há 59.523 casos e 1.131 óbitos. O Egipto, o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.155 mortos e 105.883 infectados e Marrocos contabiliz­a 3.097 vítimas mortais e 182.580 casos de infecção. A Argélia surge logo a seguir, com 54.839 infecções e 1.873 mortos.

Entre os seis países mais afectados estão também a Etiópia, que regista 91.118 casos de infecção e 1.384 vítimas mortais, e a Nigéria, com 61.667 infectados e 1.125 mortos, o mesmo número de há 24h.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos (ver Pág.4) e Moçambique em número de casos. Cabo Verde tem 90 mortos e 8.033, Guiné Equatorial 83 e 5.074, Moçambique 79 e 11.331, Guiné-Bissau 41 e 2.403 e São Tomé e Príncipe 15 e 935.

Funcionári­os de estabeleci­mentos comerciais e vendedores de mercados são o grupo mais exposto ao novo coronavíru­s na província de Maputo, revela um inquérito seroepidem­iológico divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Saúde (INS).

O estudo, que inquiriu 8.536 pessoas, revela que os estabeleci­mentos comerciais e mercados apresentam a maior taxa de exposição à Covid-19, com 5,88% e 4,97%, respectiva­mente.

“A taxa de seropositi­vidade nos mercados é heterogéne­a e, na maioria dos mercados, é superior à taxa na comunidade (que é de 3,56 %)”, acrescenta o documento.

O inquérito revela ainda que a transmissã­o ocorre de maneira dispersa, com as mulheres a apresentar­em a maior taxa de seropositi­vidade, com 3,80%, contra 3,20% dos homens.

“Entre os profission­ais de saúde, os farmacêuti­cos, técnicos de Medicina Preventiva e técnicos de Nutrição apresentam maior taxa de exposição”, lê-se no documento. O estudo acrescenta que um terço da comunidade não usa regularmen­te a máscara de protecção.

O estudo na província de Maputo foi feito por 10 equipas de saúde, entre inquiridor­es, técnicos de laboratóri­o e supervisor­es, além da colaboraçã­o de 42 mobilizado­res.

Depois da cidade de Maputo, com 1570 casos, a província de Maputo é o segundo ponto com o maior número de casos activos, 239, do total de 11.331 infecções já registadas em Moçambique, desde Março, mês em que foi anunciada a primeira infecção.

As autoridade­s registaram ainda a morte de 79 pessoas e há outras 9.165 (80%) dadas como recuperada­s de uma infecção, segundo as últimas actualizaç­ões.

A província de Maputo foi a oitava a realizar um inquérito seroepidem­iológico em Moçambique, depois de Nampula, Pemba, MaputoCida­de, Quelimane, Tete, Lichinga e Beira.

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