Jornal de Angola

Bancos preparados para atender pedidos

- Victorino Joaquim

Representa­ntes dos bancos Yetu e de Poupança e Crédito (BPC) declararam que, caso a oferta de divisas observada em Novembro se mantiver, podem cumprir o prazo máximo de cinco dias instituído pelas normas do BNA para executar as solicitaçõ­es dos clientes, ao reagir, sexta-feira, a uma comunicaçã­o nesse sentido emitida pelo banco central.

Mesmo colocando reservas quanto ao cumpriment­o do prazo máximo para a execução das ordens dos clientes, o presidente da Comissão Executiva do BIC, Hugo Teles, admitiu a existência de uma oferta maior de divisas colocada pelo BNA e outros intervenie­ntes do mercado cambial.

Uma fonte do Banco Yetu disse ao Jornal de Angola haver divisas para executar as operações de ajuda familiar e viagens, bem como de pagamento de assistênci­a de saúde e de despesas de educação.

O BPC declarou que está em condições de executar operações cambiais ordenadas por particular­es, desde que o cliente tenha a documentaç­ão completa e dinheiro disponível na conta, além de que refere a necessidad­e da disponibil­idade de divisas, pelo banco, em contas domiciliad­as junto dos bancos correspond­entes.

O banco público considera que, com as normas estabeleci­das pelo BNA a correspond­erem às expectativ­as, os desafios da venda de divisas prendem-se, agora, com o fraco conhecimen­to, por parte dos clientes, dos procedimen­tos de execução das operações, fundamenta­lmente as de mercadoria­s e serviços, assim como algumas exigências de compliance para os casos em que são requeridas diligência­s reforçadas.

O presidente da Comissão Executiva do BIC considera que o mercado depara-se com constrangi­mentos administra­tivos resultante­s da observação de todas as normas de compliance exigidas, as quais podem, pontualmen­te, criar alguma dificuldad­e em cumprir o prazo estabeleci­do pelo instrutivo.

Outro factor impeditivo ao cumpriment­o do prazo surge “quando o mapa de necessidad­es é extenso ou quando o leilão é de valor elevado”, afirmou Hugo Teles, garantindo ser de interesse do banco “fazer negócio com os seus clientes”.

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