CARTAS DOS LEITORES
A forma degradante em que se encontra a estrada dos Congolenses causa repulsa a muitos moradores, transeuntes e automobilistas. As crateras criam enormes constrangimentos, o que dificulta a movimentação de todos os que circulam naquela zona essencialmente comercial. Falando em comércio, é, igualmente, triste ver as chamadas zungueiras a andarem de um lado para o outro com produtos nas mãos ou sentadas à berma das estradas, passeios e até em lugares com placas de proibição. Nas proximidades do mercado é possível ver contentores abarrotados de lixo, charcos de água e produtos a serem comercializados sem as mínimas condições de higiene. As vendedoras não acatam as medidas de biossegurança, como o distanciamento social e uso das máscaras faciais, para cortar a cadeia de transmissão da Covid-19. O Governo tem feito a sua parte e é necessário que nós, os cidadãos, façamos, também, a nossa parte.
Falta de iluminação pública
Sei que não é a primeira vez que se escreve sobre o assunto, nem será a última. É de lamentar a contínua faltadeiluminaçãopúblicanaestrada Deolinda Rodrigues, em quase toda a sua extensão. Por causa disso, o grau de sinistralidade rodoviária naquelaviaégrande.Omaisagravante, muitas vez os peões não usam as pedonais,colocandoemriscoaspróprias vidas. Quanto tempo mais teremos de gritar para colocar iluminação naquela via, uma das mais movimentadas de Luanda? Como se não bastasse, os separadores de betão não têm sequer reflectores, aumentandooperigoparaosautomobilistas.
Novo Arquivo Nacional
O novo Arquivo Nacional de Angola inaugurado no sábado pelo Presidente da República, no bairro de Camama, em Luanda, é uma obra que deve ser valorizada, pela sua importância na investigação científica e, consequentemente, na conservação da História de Angola. Espero
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que corresponda, efectivamente, às expectativas para as quais foi criado. A infra-estrutura vai também valorizar a área em que foi erguida e é um grande contributo para o enriquecimento da história do país.
Um problema crónico
A falta de higiene nos mercados da capital é um problema crónico, uma situação que se agrava na época chuvosa. Em muitos mercados de Luanda, com maior incidência nos bairros periféricos, as vendedoras expõem os produtos no chão, sem as mínimas condições de salubridade e as consequências são conhecidas: doenças diarreicas agudas e outras complicações. Estamos perante um problema de saúde pública que deve preocupar não apenas as autoridades sanitárias, como também as administrações municipais e comunais e as próprias comunidades. É necessário que haja a consciencialização da população, de forma que produza menos lixo, mas também devíamos começar a pensar seriamente na reciclagem, uma forma de colaborar com o meio ambiente e obter dinheiro.