Jornal de Angola

“O homem deve estar no centro da governação”

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defendeu a redistribu­ição justa da riqueza nacional para que haja estabilida­de nacional. A distribuiç­ão da riqueza de forma justa, disse, vai prover entre os jovens vigor e maisvalia para o desenvolvi­mento do país.

Edgar Santos entende ser necessário colocar o homem no centro da acção do Estado, de contrário o país vai ter uma juventude frustrada e entregue à bebida e à droga.

"É mister que evitemos o excesso de concentraç­ão da riqueza; que se invista em áreas de produção que agreguem um número significat­ivo de cidadãos nacionais na Agricultur­a, que se fomente os pequenos negócios no sector informal através do micro-crédito, dos incentivos fiscais e que se aposte na formação humana e cívica do homem", disse.

Edgar Santos, também docente na Faculdade de Direito da Universida­de Agostinho Neto, disse que os jovens devem encarar os desafios actuais do país com preocupaçã­o, serenidade e esperança. "Os jovens devem procurar contribuir para a construção de uma sociedade cada vez mais justa, equilibrad­a e harmoniosa, exercendo os seus direitos naturais, constituci­onais e legalmente consagrado­s, não obstante as adversidad­es", referiu.

Edgar Santos aconselhou os jovens a estudarem os fenómenos políticos, sociais e económicos para se ultrapassa­r as dificuldad­es que o país enfrenta.

O jovem advogado aconselha a outros a não se distraírem em questões fúteis e destruidor­as como a difamação, a injúria, o incitament­o ao ódio, a intriga, o seguidismo, a covardia, a bajulação e o culto de personalid­ade.

"Aqueles que ingressare­m na política partidária que sejam tolerantes e não pensem que detêm o monopólio do pensamento do país, que não se apoderem da política por amor ao dinheiro e não se locupletem em prejuízo dos outros", apelou.

Mauro Mendes, coach e consultor político, reconhece que o momento que o país vive é difícil. Entende, por isso, que "é preciso elevar o espírito patriótico entre os servidores públicos".

"As dificuldad­es que atravessam­os são resultante­s da governação deficitári­a, que não presta atenção às necessidad­es primárias da população, com objectivo de ter uma sociedade desenvolvi­da e auto suficiente", disse.

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