CARTAS DOS LEITORES
Falta de saneamento e buraco no Kilamba
Vivo há mais de sete anos na Centralidade do Kilamba e sempre que chove, passar pela rua que dá acesso ao Kero, concretamente na segunda entrada, é uma grande dor de cabeça para os automobilistas e transeuntes.
Este problema não é de hoje. Na última chuva tive a viatura enguiçada, por força da água. A administração tem conhecimento dos transtornos que esta situação tem causado aos moradores, mas nada foi feito até agora. Apelamos às autoridades competentes para que este quadro seja revertido o mais rapidamente possível. A administração tem de identificar o problema e solucioná-lo. Pagamos impostos para ver os problemas das vias resolvidos. Não se justifica que desde que o Kilamba passou a ser habitado existirem os mesmos problemas. Outra situação preocupante para os moradores tem a ver com a existência de um buraco, há mais de duas semanas, na primeira entrada, nas imediações da esquadra da Polícia, paralela ao quarteirão D. A via está interdita e os moradores são obrigados a dar voltas, tanto para sair como para entrar na centralidade, o que causa transtornos. O que espera a administração para tapar o buraco. Que aumente de tamanho? Não nos venham com conversa de falta de dinheiro, por favor.
MANUEL ANTÓNIO
Centralidade do Kilamba
Paragens de táxi
Até agora não consigo perceber as razões de tantas enchentes nas paragens de táxi, numa altura em que o Governo Provincial de Luanda já colocou meios de transporte à disposição, para minimizar essa situação.
A luta para apanhar um táxi em horas de ponta continua e isso é visível em quase todas as paragens.Vivo no Benfica, trabalho no centro da cidade, tenho de gastar em média 900 kwanzas por dia para garantir a minha deslocação. Com esta pandemia, apelo às autoridades para reverem esta situação, porque muitas vezes as medidas de protecção não têm sido cumpridas, tanto pelos taxistas como pelos passageiros. É notável o incumprimento no uso de máscaras.
ERNESTO RODRIGUES
Benfica
Consumo de bebidas alcoólicas
Desde o início da pandemia da Covid-19, o consumo de bebidas alcoólicas parece ter aumentado, fundamentalmente nos bairros periféricos de Luanda. Tenho constatado que em muitos locais as vendas prologam-se para lá das 22 horas, sem o mínimo de restrição. É que além das consequências para a saúde das pessoas, este comportamento afecta a vizinhança, que tenta descansar para trabalhar no dia seguinte. Basta andar à noite pelo Rangel, Cazenga, Sambizanga e outros bairros para ver a realidade. A Polícia Nacional tem feito algum esforço no sentido de inverter a situação, mas pode fazer muito mais. Há dias a TPA passou uma reportagem sobre "patuscadas" no Rangel que devia levar-nos à reflexão. Mas a mudança do paradigma passa, também, pela aplicação de multas pesadas, baseadas numa lei específica.
JOANA ZULMIRA
Viana