Cachiungo reabre centro materno-infantil
As autoridades da província do Huambo reabriram, ontem, as instalações do Centro Materno-Infantil do município do Cachiungo, com uma capacidade para internar 24 doentes, após 18 meses de paralisação, informou a Angop.
A reabilitação e apetrechamento tiveram a duração de 12 meses. O corte da fita e o descerramento da placa, que simbolizam a entrada em funcionamento da infra-estrutura reabilitada com fundos do Programa de Combate à Pobreza, coube a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika.
Orçada em 22 milhões, 350 mil e 361 kwanzas, a unidade sanitária, erguida no âmbito dos esforços do Governo que visam aumentar a oferta dos serviços de saúde, visa desafogar o Hospital Municipal local.
O centro vai prestar assistência médica e medicamentosa nas áreas de Ginecologia- Obstetrícia, Pediatria, Consultas Externas de Medicina, Farmácia, Laboratório, Análises Clínicas e Planeamento Familiar, incluindo o Programa Alargado de Vacinação.
Com a inauguração desta infra-estrutura, o município do Cachiungo passa a contar com 17 unidades sanitárias, sendo um hospital municipal, três centros e 13 postos médicos.
Durante a sua estada de algumas horas na localidade, Lotti Nolika inaugurou ainda uma escola do I ciclo do ensino secundário, construída em 10 meses, com fundos do Programa de Investimentos Público (PIP), para albergar 852 alunos em dois turnos, avaliada em 36 milhões, 562 mil e 300 kwanzas.
Com esta unidade escolar, a municipalidade passa a contar com 105 escolas, sendo 28 definitivas.
Situado a 64 quilómetros da cidade do Huambo, Cachiungo tem 105 mil e 733 habitantes, distribuídos nas comunas da Chinhama, Chiumbo e na Sede.
O nome Cachiungo tem como origem nas cataratas ou quedas de águas junto do rio Kutato, que produziam um som cujo eco atraía os viajantes que iam em colunas, do Leste para o Oeste e vice-versa, levando óleo de palma, borracha, sal e escravos. Este som, segundo reza a história, é denominado “Ochiungo”, em língua nacional umbundu, derivando a denominação morro Cachiungo, atribuído à vila em 1976, um ano depois da proclamação da Independência Nacional.
Orçada em 22 milhões, 350 mil e 361 kwanzas, a unidade sanitária, erguida no âmbito dos esforços do Governo que visam aumentar a oferta dos serviços de saúde visa desafogar o Hospital Municipal local