Combate à corrupção tem o apoio das igrejas
Segundo o comunicado final, lido pela ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, o encontro serviu, igualmente, para abordar o papel da Igreja na promoção da paz social, a cooperação e a parceria com o Estado.
Os líderes religiosos manifestaram o apoio incondicional aos esforços empreendidos pelo Chefe de Estado no combate à corrupção e à impunidade, com vista a fortalecer a paz e a justiça social.
“Consideraram importante a promoção de uma economia solidária e do diálogo social permanente, que se sobreponha à intolerância política para a promoção e preservação da estabilidade social”, refere o documento.
Os prelados incentivaram o Presidente da República a continuar a trabalhar a favor da paz social, do diálogo com a juventude e da defesa permanente dos direitos humanos. No âmbito do diálogo, que o Presidente da República tem vindo a desenvolver com vários actores sociais, indica o comunicado, foram identificadas as prioridades para o reforço da parceria e colaboração das igrejas com o Estado. Nesse contexto, acrescenta, foi recomendado que se faça o reforço dos laços de cooperação entre o Estado e as igrejas, enquanto parceiras, por excelência, do Estado nas questões sociais, dando continuidade aos programas sociais nos domínios da Saúde, Educação, Assistência Social e Cidadania.
Os líderes religiosos solicitaram, ainda, ao Presidente da República, que se alargue o registo civil nos municípios e bairros, recorrendo a parcerias com as igrejas e apostar, cada vez mais, na habitação social em benefício das pessoas vulneráveis e mais necessitadas.
Melhorar as condições socioeconómicas, habitação, emprego, saneamento básico, energia e água, de forma a garantir a estabilidade e a paz social para os angolanos, indiscriminadamente, foram outros pedidos feitos ao Chefe de Estado.