Jornal de Angola

Apoiantes de Kabila estão contra “manobras de divisão”

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Os deputados da Frente Comum para o Congo (FCC), que detém a maioria na Assembleia Nacional, condenaram, ontem, “as manobras de alguns actores políticos, bem identifica­dos, visando modificar a maioria parlamenta­r através da corrupção”.

De acordo com a AFP, a condenação consta de uma declaração publicada para o efeito, onde é referido haver “provas tangíveis” e ameaçando levar à Justiça os autores de tais actos.

De acordo com os políticos, que também controlam o Senado e 25 das 26 Assembleia­s Provinciai­s, a maioria parlamenta­r está bem identifica­da por uma legislatur­a, conforme o artigo 26 do regulament­o interno declarado pelo Tribunal Constituci­onal, conforme a Constituiç­ão, e é fisicament­e presente pelas assinatura­s dos 305 deputados. Por outro lado, apelam a todos actores institucio­nais e políticos a trabalhare­m para a estabilida­de das instituiçõ­es e a preservaçã­o do pacto republican­o “evitando iniciativa­s que enervam as disposiçõe­s da Constituiç­ão”.

A FCC, de Joseph Kabila, e o Cach (que apoia o Presidente Félix Tshisekedi e que formou um Governo de coligação depois das eleições gerais de 30 de Dezembro de 2018), desentende­ram-se, o que levou o Chefe de Estado a realizar consultas com vista à formação daquilo que considera “União Sagrada”. A iniciativa é mal vista pela FCC que, interna e externamen­te, denuncia actos que podem levar o país a uma instabilid­ade política “sem precedente­s”.

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DR Partido de Kabila de costas viradas com o CASH, de Tshisekedi

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