Angola está a duas vitórias do apuramento ao Afrobasket
Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol tem cinco pontos, conquistados na disputa da primeira fase da prova
A Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol precisa de duas vitórias na próxima janela FIBA, a disputar-se em Fevereiro, para estar presente na 30ª edição do Campeonato Africano das Nações, Afrobasket´2021, a decorrer no Rwanda.
Sem local indicado para a disputa do segundo turno da prova de apuramento, Angola, segunda classificada do Grupo B, com cinco pontos, resultantes de triunfos sobre Moçambique, 87-58, Quénia, 83-66, e derrota frente ao Senegal, 51-66, precisa de no mínimo repetir a façanha alcançada em Kigali, Rwanda, de 25 a 27 de Novembro.
Pois desse modo somaria 10 pontos, números suficientes para ocupar uma das três vagas reservadas a cada grupo de acesso directo à competição, cuja primeira edição foi realizada em 1962, na cidade do Cairo, Egipto, tendo aquele país conquistado o título continental.
Tarefa mais facilitada têm os senegaleses, líderes da tabela classificativa com seis pontos. Ainda que percam os três desafios, pouco crível, Gorgui Dieng (craque dos Memphis Grizzlies, da NBA), ausente da primeira janela, e companheiros, garantem sem problemas a qualificação. Em condição mais delicada está Moçambique, último com três pontos.
Os moçambicanos ainda que vençam ficam agarrados à calculadora, bem como ao cesto average, dependentes de terceiros para equacionar a materialização do objectivo.
Quénia, terceiro com quatro pontos, depende apenas de si. Em condição semelhante estão as três selecções melhor classificadas nas distintas séries. O Grupo A é liderado pela Tunísia (6), República Democrática do Congo (5), República Centro Africana (4) e Madagáscar (3).
O C é liderado pela Costa do Marfim (6), Camarões (5), Guiné Equatorial (4) e Guiné Bissau (3). No D a Nigéria tem (6), África do Sul (5), Mali (4) e Rwanda (3). O E tem à testa o Egipto (6), secundado pelo Uganda (5), Cabo Verde (4) e Marrocos (3).
Números de Angola na primeira janela
Em três partidas, referentes à primeira janela, o “cinco” nacional marcou no total 221 pontos e sofreu 190, médias de 73,7 convertidos por desafio e 63,3 consentidos.
No geral, Angola conseguiu a média de 52,2 por cento nos lançamentos de dois pontos, 22 por cento nos três, e 71,4 nos lances livres. Olímpio Cipriano, extremo de 1,92 metros, foi o melhor marcador da equipa com média de 10,3 pontos, em 17,5 minutos.
O mais utilizado foi Aboubakar Gakou, com 23,5 minutos por encontro e 8,3 pontos.
Eis os jogadores convocados para a operação Kigali: Childe Dundão e Joaquim Pedro “Quinzinho” (bases), Leandro da Conceição, Carlos Morais e Gerson “Lukeny” Gonçalves (extremobases), Olímpio Cipriano, José António, Cristiano Xavier e Melvyn da Silva (extremos), Leonel Paulo (extremo-poste) e Aboubakar Gakou, Valdelício Joaquim “Vander” e Jone Pedro. De fora dos 12 ficou Cristiano Xavier.
Coadjuvaram José Neto os antigos internacionais angolanos Aníbal Moreira e Victor de Carvalho, técnicos adjuntos. Diego Falcão e André Nzamba, preparadores físicos, Rúben Barros (médico), Henrique Cabeça (fisioterapeuta) e André João (seccionista). O chefe de delegação foi Hermenegildo Mbunga.
Em três partidas, referentes à primeira janela, o “cinco” nacional marcou no total 221 pontos e sofreu 190, médias de 73,7 convertidos por desafio e 63,3 consentidos