Exército enviado a Volta em véspera das eleições
O Exército do Ghana foi enviado para a região de Volta em preparação para as eleições presidenciais de 7 de Dezembro, noticiou ontem, a Efe.
A região de Volta é vista, principalmente, como o reduto da oposição. Os líderes locais lamentaram já a decisão do Governo, alegando que provocará medo e intimidação junto dos eleitores.
A Câmara dos Chefes Regionais de Volta, juntamente com a oposição, exigiu ao Governo que retire os militares da região. O Governo, afirmou que a colocação dos militares aconteceu apenas nos locais mais vulneráveis, para prevenir ataques terroristas, descartando que a decisão é politicamente motivada.
O Governo de Ghana destacou forças armadas após a violência de Setembro por parte dos separatistas da Togolândia occidental, que exige a criação de um Estado independente entre o Ghana e Togo.
A votação antecipada para os trabalhadores essenciais, antes das eleições nacionais começou ontem. Segundo a Reuters, mais de 100 membros das forças de segurança, jornalistas e funcionários da Comissão Eleitoral, que estarão ocupados no dia das eleições, exerceram, ontem, o direito de voto.
O Presidente Nana AkufoAddo tem, na tentativa de reeleição, como forte opositor, o ex-Presidente John Mahama. As suas promessas de campanha surgem entre a preocupações com a economia deste país da África Ocidental e o aumento do perfil da dívida.
Uma pesquisa recente do Centro para o Desenvolvimento Democrático, realizada entre 28 de Setembro e 16 de Outubro, mostra que o actual Presidente Nana Addo Dankwa Akufo-Addo desfruta de ligeira vantagem nas intenções de voto.