União Europeia doa três milhões de dólares para resposta à Covid-19
A União Europeia doou três milhões de dólares ao Fundo das Unidas para a Infância (UNICEF) para apoiar actividades de resposta à Covid-19 em cinco municípios e distritos da província de Luanda.
Numa nota de imprensa, o UNICEF informa que o valor destina-se, ainda, para reforçar as suas actividades nos municípios do Cazenga, Belas e Talatona e nos distritos urbanos do Sambizanga e Maianga.
O financiamento, disponibilizado pela Direcção-Geral de Protecção Civil e de Operações de Ajuda Humanitária Europeia, vai permitir ao UNICEF apoiar as autoridades da província de Luanda na prestação de serviços integrados de saúde, nutrição, água e saneamento, bem como acções de protecção social.
Entre as áreas a serem reforçadas, com este fundo, estão o auxílio da gestão dos casos de malnutrição infantil, a disponibilização de suplementos nutricionais, expansão do programa de transferência monetária para famílias com crianças malnutridas e a disponibilização de equipamentos de protecção pessoal para unidades de saúde.
A distribuição de kits de higiene para escolas, orfanatos e lares de idosos, instalação de infra-estruturas para lavagem das mãos em mercados públicos, bem como a melhoria da vacinação e promoção de hábitos saudáveis e medidas de higiene pessoal, são outras acções.
“As populações sócio e economicamente mais vulneráveis têm acesso limitado a serviços básicos, como água e saneamento, e têm visto os seus rendimentos diminuírem como consequência da paralisação de algumas actividades económicas. Estão, por isso, mais expostas aos riscos associados à pandemia da Covid19”, refere a nota.
Em tempo de emergência, acrescenta o documento, é importante garantir a continuidade de serviços sociais básicos e assegurar a todos o acesso a esses serviços. Assim, o UNICEF trabalha com as autoridades da província de Luanda para assegurar que, com os fundos disponibilizados, cerca de 1.6 milhões de pessoas tenham acesso a serviços de saúde, nutrição e condições de higiene adequadas, e que os mais vulneráveis beneficiem de mecanismos de protecção social para reduzir o impacto do choque económico e social causado pela pandemia.
“Face ao aumento contínuo de casos confirmados de Covid-19, o país lançou um conjunto de acções inéditas para conter a propagação do vírus, incluindo limitação de movimento e de actividades económicas”, conclui a nota.