Ministério das Finanças e OMS abordam iniciativa Covax
A ministra das Finanças, Vera Daves, e a representante residente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Djamila Khadijah Cabral, abordaram, quarta-feira, a situação das vacinas de combate à Covid-19, com foco para o mecanismo mundial Covax. Durante o encontro, as duas entidades abordaram ainda sobre a parte destinada para Angola, em termos de eventuais vacinas, e do que se espera que seja o investimento do Orçamento Geral do Estado (OGE).
“Esta é uma abordagem muito preliminar em função do estágio em que nos encontramos, mas que certamente o diálogo vai continuar de forma mais próxima com o Ministério da Saúde, e o Ministério das Finanças estará presente para apoiar”, disse Vera Daves.
Vera Daves acrescentou que estão previstos investimentos para as grandes endemias, incluindo à
Covid-19, garantido a existência de um valor em reserva.
Por seu turno, Djamila Cabral afirmou que os dados agregados da região africana têm subido significativamente, facto que a levou a apelar para a observância das medidas de biossegurança.
Apelou, por outro lado, ao Executivo angolano a reforçar o investimento no sector da Saúde, sobretudo para o combate a doenças como a malária, tuberculose, HIV/SIDA e a saúde materno-infantil.
De acordo com a oficial da OMS, já existem instrumentos para se fazer uma avaliação da capacidade de vacinação, da cadeia de frio, um dos desafios a enfrentar, bem como a definição da população a abranger, visto que não serão vacinados todos ao mesmo tempo, uma vez que a prioridade recai para a população na linha de risco.
Djamila Khadijah Cabral garantiu que todo o processo já está em curso e que existe um draft do plano em revisão.
Estimativas da OMS apontam que, a partir do segundo trimestre de 2021, possam ser enviadas vacinas para os países africanos. “Angola não tem a pior situação de África e nem está no grupo dos países com mais casos”, considerou a responsável da OMS, esclarecendo que a situação do país também preocupa a organização, mas que há países em situações piores.
Vera Daves acrescentou que estão previstos investimentos para as grandes endemias, incluindo à Covid19, garantido a existência de um valor em reserva