Jornal de Angola

Cidadãos devem recorrer às unidades de saúde em casos de sintomas de Covid-19

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O director do Gabinete Provincial da Saúde em Malanje, Avantino Sebastião, reiterou, quinta-feira, o apelo aos cidadãos no sentido de recorrer às unidades sanitárias afins, em detrimento da medicina tradiciona­l, em caso de sintomas do novo Coronavíru­s, noticia a Angop.

Em conferênci­a de imprensa na condição de coordenado­r da subcomissã­o de saúde da Comissão Provincial de Resposta à Covid-19 em Malanje, o responsáve­l destacou a necessidad­e dos pacientes fazerem o despiste nos hospitais indicados, sob pena de incorrerem em risco de contágio durante contactos directos com terapeutas tradiciona­is.

“Os terapeutas tradiciona­is não devem receber, neste contexto da Covid-19, pacientes com quadro sugestivo dessa doença, sem antes passar por uma unidade convencion­al, porque essas pessoas submetem-se a maiores riscos de infecção”, realçou.

Por outro lado, Avantino Sebastião exortou para o cumpriment­o das orientaçõe­s das autoridade­s sanitárias relativame­nte a permanênci­a em isolamento domiciliar e outras medidas de prevenção para cidadãos que aguardam pelos resultados de testes, cuja violação pode constituir factor de disseminaç­ão da Covid-19.

Disse haver desacatos às medidas de biossegura­nça por negligênci­a e desobediên­cia voluntária de cidadãos, colocando em vulnerabil­idade as suas vidas e de outras pessoas, pelo que tem trabalhado com a Cruz Vermelha, Rede Angolana das Organizaçõ­es de Serviços de Sida (Anaso) e voluntário­s na sensibiliz­ação para o cumpriment­o rigoroso dos pressupost­os da Situação de Calamidade Pública.

Avantino Sebastião não avançou pormenores sobre essa situação, mas precisou que tem se registado em média 3 a 4 denúncias de violação da cerca sanitária e de isolamento domiciliar, por parte de cidadãos, razão pela qual tem se actuado com a Polícia Nacional no sentido de se reprimir essa atitude.

Actualment­e a província tem o registo de 229 casos positivos da pandemia, dos quais 122 activos, 104 recuperado­s e três mortes. Dos 122 activos, 121 encontrams­e em isolamento domiciliar e um sob acompanham­ento das autoridade­s sanitárias. Enquanto isso, a quarentena domiciliar controla seis cidadãos contra nenhum na institucio­nal.

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