Jornal de Angola

Sagrada encara dois adversário­s

- António de Brito

No regresso a Taça CAF, depois de participaç­ão em 2016, por força da desistênci­a do FC Bravos do Maquis, o Sagrada Esperança vai enfrentar, segurament­e, dois obstáculos na recepção ao Orlando Pirates, a 23 deste, em Luanda, para a primeira “mão” da última eliminatór­ia de acesso à fase de grupos. Trata-se do adversário propriamen­te dito, e da falta de jogos oficiais, em função da falta da competição interna. Sendo assim, a formação sul-africana parte em vantagem, pois até à disputa da partida com o Sagrada terá oito jornadas feitas do seu campeonato.

No entanto, à saída da quinta jornada da Liga SulAfrican­a, o Orlando Pirates tem um registo de duas vitórias e três empates, estando na terceira posição, com nove pontos. Marcou seis golos e sofreu quatro.

Em conversa com o Jornal de Angola, José Muacabalo Tomás, presidente de direcção do Sagrada Esperança, reconheceu as dificuldad­es a enfrentar diante do Orlando Pirates, em consequênc­ia do Girabola não ter começado, mas garantiu que irão tudo fazer para conseguir um resultado animador, a fim de encarar com tranquilid­ade o jogo da segundamão, em Joanesburg­o. “Como o campeonato está parado, a alternativ­a encontrada passa por fazer o maior número de amistosos, para aparecermo­s bem, frente à equipa adversária”, assegurou o dirigente.

Adversário de peso

Sobre o conjunto sul-africano, José Muacabalo Tomás referiu que “o Orlando Pirates é um adversário que merece todo o nosso respeito, mas não é invencível. Participa regularmen­te nas provas da CAF, e apesar de estar em competição não nos retira a possibilid­ade de vencermos, porque jogámos em casa. Equipa técnica e jogadores estão focados na vitória. Estou convencido que iremos fazer um bom jogo e obter um excelente resultado”.

No dia 19, o Orlando Pirates chega a Luanda com o objectivo de contrariar o favoritism­o da equipa angolana. “Fomos notificado­s pelo adversário que vem neste dia. Portanto, temos as condições criadas para o alojarmos”, esperando que retribuam o gesto no desafio da segunda “mão”.

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