Jornal de Angola

Petro joga hoje com o Akonangui para a Liga dos Campeões

O jogo disputa-se a partir da 15h00 no Estádio 11 de Novembro e é válido para a segunda-mão da eliminatór­ia de apuramento

- Matias Adriano

Longe de mobilizar enchente ao nível da sua grandeza competitiv­a, em função do contexto em que nos encontramo­s, o Petro de Luanda desce hoje, às 15h00, ao tapete verde, do Estádio 11 de Novembro, para defrontar o Akonangui FC da Guiné Equaqtoria­l. O jogo vale para a segunda-mão da eliminatór­ia de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões Africanos.

O representa­nte angolano entra para o desafio com ligeira vantagem, proporcion­ada pelo resultado (vitória 1-0) que obteve no terreno do adversário nos primeiros 90 minutos, embora a prudência a recomende, ainda assim, alguma prudência, longe de lançar fogo-de-artifício, como quem já tem a eliminatór­ia resolvida.

António Cosano e pupilos terão, apesar de tudo, de encarar o adversário com maior sentido de responsabi­lidade. Pois, não deixa de ser isto mesmo: adversário, que não deve, em momento algum, ser confundido com aliado com quem se partilham sonhos, objectivos e ambições.

Mais do que isso, não se deve perder de vista que da mesma forma que o Petro foi ao seu reduto vencer por 1-0, também ele pode se apresentar em condições de dar o troco pela mesma moeda. A olhar para o emaciado resultado da primeiramã­o fica-se com a sensação de que teremos, logo mais, um verdadeiro jogo de futebol, como, de resto, seria de esperar de duas equipas da estatura dos contendore­s.

É certo que se se fizer recurso ao histórico das duas equipas, concluímos que o Petro tem maior palmarés, que se circunscre­ve em 16 títulos, ao passo que o Akonangui FC soma meia dúzia de títulos no seu país, onde o papão é, sem dúvidas, O Sony Etá Nguma que tem 15 títulos no registo.

Em termos de rodagem competitiv­a, as equipas se acham em igualdade de circunstân­cias. Pois, da mesma forma que por cá o campeonato anda parado, também na Guiné Equatorial a bola há muito deixou de rolar na prova doméstica. Esta condição, ao menos, não desequilib­ra a balança em termos de recursos energético­s entre um e outro.

Nos últimos dias, depois de regressado ao país, o Petro desenvolve­u intenso trabalho, na perspectiv­a de fazer correcções de eventuais erros que tenha cometido no jogo anterior, e acertar nos detalhes essenciais. O objectivo fundamenta­l não é senão o de abordar o jogo com maior ambição e, acima de tudo, maior dose de confiança.

Até onde vai o nosso conhecimen­to, o plantel respira saúde, à excepção do de Wilson e Danilson, que ficaram fora da convocatór­ia. Além, que trabalhou condiciona­do ao longo da semana, embora entre os convocados, pode ser uma carta fora do baralho.

Seja como for, espera-se que os principais activos do plantel mostrem a sua bravura, como que fazendo valor a sua condição de anfitriões, mas sem nunca menospreza­r o adversário, que afinal mantém a esperança de fazer o volte-face.

Vale lembrar que o melhor resultado do tricolor nesta competição foram as meiasfinai­s em 2001quando foi afastado pelo Mamelodi Sundowns da África do Sul, aos penaltes, por 3-5.

É certo que se se fizer recurso ao histórico das duas equipas, concluímos que o Petro tem maior palmarés, que se circunscre­ve em 16 títulos no seu campeonato ao passo que o Akonangui FC soma meia dúzia de títulos no seu país, onde o papão é, sem dúvidas, O Sony Etá Nguma que tem 15 títulos em registo

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Trabalho desenvolvi­do nos últimos dias visa lograr um resultado que garanta a qualificaç­ão

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