Receio de um conflito armado prolongado
da Frente Popular de Libertação do Tigray em fuga, os receios de um conflito prolongado ganham força, mas com as comunicações e as ligações de transporte ainda em grande parte cortadas à região de seis milhões de pessoas, é difícil conhecer a situação no terreno, incluindo a extensão do apoio popular à TPLF e o número de pessoas mortas.
“A nossa capacidade de resistir depende, em última análise, do apoio que recebemos do nosso povo”, disse Getachew.
“É possível ter um cenário em que paramos tudo e transformamos todas as pessoas em soldados”, acrescentou.
Sem avançar o número de combatentes, afirmou que o Exército de Tigray “está a fazer coisas espantosas com números limitados”, assegurando que há “dezenas de milhares de mortes entre as forças etíopes e as da vizinha Eritreia, que a TPLF insiste que também está envolvida. Getachew também reconheceu as baixas do lado da TPLF, mas não disse quantas. O Governo da Etiópia nega as alegações das autoridades regionais de Tigray e não avançou ainda o número estimado de mortos no conflito.
Entre os mortos encontram-se, pelo menos, cinco trabalhadores humanitários e as Nações Unidas dizem que mais de 100 trabalhadores humanitários continuam por localizar. “Estamos extremamente preocupados com os relatos” dos trabalhadores humanitários mortos, disse Saviano Abreu. “Temos centenas de colegas ainda no terreno”, acrescentou.