Filipe Cruz lamenta ausência de técnicos
O vice-presidente da Associação de Treinadores de Andebol de Angola (ATAA), Filipe Cruz, lamentou a fraca participação de treinadores nas acções formativas promovidas pela instituição, com realce para o curso de superação técnica, encerrado no sábado.
Para o treinador, a participação dos colegas ficou “aquém do esperado” devido a vários factores. Dentre os argumentos, apontou uma provável falta de condições para conectar-se à plataforma digital.
“Há muitos associados que não têm as quotas pagas e assim não puderam participar. Outros provavelmente por dificuldades de ordem técnica. Principalmente em relação aos colegas das províncias do interior, estivemos muito mal. Queremos ser cada vez mais inclusivos nas nossas acções e é momento dos associados ajudarem a fazer crescer a ATAA”, disse.
Acima de 30 treinadores angolanos participaram da formação, dos 294 cadastrados pela Associação. Da acção participaram também cabo-verdianos, brasileiros e portugueses.
O curso ministrado através da plataforma Zoom, encerrou no sábado, com a prelecção do conceituado Juan Carlos Pastor, antigo seleccionador masculino de Espanha, Na ocasião, falou sobre “a importância da continuidade no jogo de ataque”.
Manolo Laguna, também espanhol, abordou o tema: “Aprenda a colaborar no ataque: melhorar a capacidade táctica”. Outro treinador catalão, Joaquim Rocamona, abordou “a criação de um modelo defensivo, da escola ao alto rendimento”. Jorge Duenas falou sobre “táctica e estratégia defensiva”.
Filipe Cruz enalteceu o empenho dos prelectores: “Estamos satisfeitos com o nível dos treinadores. Aliás, são de referência mundial. Estão na liderança do andebol mundial e julgo que temos aproveitado ao máximo, na medida em que queremos uniformizar as ideias de jogo a nível do país”, disse.