Cidadãos exortados a não baixarem a guarda
O porta-voz da Comissão Multissectorial Provincial de Prevenção e Combate à Pandemia da Covid-19 no Namibe apelou, ontem, à população para denunciar a entrada de pessoas vindas de zonas com muitos casos de Covid-19.
Coríntios Miguel sustentou que o controlo epidemiológico da província do Namibe não depende apenas das autoridades sanitárias, mas de toda a população do Namibe, sublinhando que os cidadãos não devem baixar a guarda no cumprimento das medidas de biossegurança.
“Os cidadãos não devem baixar a guarda, devem denunciar todo aquele que entrar na nossa província vindo de zonas comprometidas. Juntos poderemos vencer e garantir estabilidade sanitária a nível da nossa província”, augurou.
Também director do Gabinete Provincial da Saúde, Coríntios Miguel referiu que, apesar disso, a situação epidemiológica é calma, embora a província tenha um cumulativo de 202 casos positivos da Covid-19. O responsável informou que, nas últimas 72 horas, foram registados quatro casos positivos da Covid-19, dois dos quais nas últimas 24 horas. Coríntios Miguel adiantou que a província tem um cumulativo de 202 casos confirmados, três dos quais resultaram em óbito.
Apoio psicológico
O porta-voz realçou que a Comissão está a trabalhar na criação de um sistema de comunicação para apoio psicológico. Informou que um grupo de psicólogos passará a dar suporte não só a doentes acometidos com a Covid19, mas também àqueles que se encontram em quarentena. Este acompanhamento psicológico, disse, é abrangente a pacientes com outras doenças.
Sublinhou que dos 90 casos activos confirmados na província, cinco foram notificados no município de Camucuio, um no Tômbwa, dois na Bibala e o restante em Moçâmedes, onde o bairro Valódia continua a liderar, com 35 casos.
Coríntios Miguel sustentou que o Pavilhão Multiuso “Welwitschia Mirabilis” também foi transformado em centro de quarentena institucional.
Nesta altura, referiu, não há registo de doentes que inspirem cuidados médicos. “Não registamos pacientes em estado grave ou crítico da Covid-19, senão o último caso que terminou em óbito”, rematou.