Instalação de materiais de biossegurança é uma tarefa permanente
A colocação de equipamentos de biossegurança nas escolas do ensino primário e secundário do I e II ciclos, que permitem prevenir o surgimento e propagação de casos da Covid-19, é uma tarefa permanente, disse ontem, na cidade do Lubango, a directora do Gabinete Provincial da Educação na Huíla.
Paula Joaquim, que prestou a informação ao Jornal de Angola, disse que a colocação e cumprimento das medidas de biossegurança nas escolas é uma obrigatoriedade determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Explicou que a colocação de equipamentos de biossegurança nas escolas do I Ciclo é da responsabilidade do Gabinete Provincial da Educação. Já no ensino primário e secundário do I Ciclo, o trabalho tem sido realizado em parceria com as administrações municipais.
“Nenhuma escola pode funcionar sem condições de biossegurança. Toda escola só deve funcionar tendo água e sabão para a lavagem das mãos”, disse, reconhecendo que nas escolas sem água corrente, as autoridades competentes colocaram tanques e baldes adaptados com torneiras que estão a permitir a lavagem das mãos.
Paula Joaquim mostrouse satisfeita com as administrações municipais que estão a participar activamente na colocação e com regularidade de água nos reservatórios criados nas escolas. O ganho, reconheceu, está a permitir efectuar a lavagem das mãos e a higienização das escolas sem sobressaltos. “É obrigatório termos as condições de biossegurança a nível de todas as escolas”, disse.
Reconheceu que, até recentemente, havia pais e encarregados de educação que tinham receio em enviar os filhos à escola. Segundo ela, o cenário melhorou bastante. Actualmente, esclareceu, há mais afluência por parte dos alunos às aulas.
“No início das aulas, estávamos no pico de casos da Covid-19. Os pais estavam com receio”, lembrou.
Informou que, desde ontem, começaram as provas do primeiro trimestre. “Vamos avaliar o primeiro trimestre e, acreditamos, que será positivo”, assegurou.
Salientou que algumas crianças estão a ser avaliadas em regime semi-presencial, por serem portadoras de doenças crónicas, e espera que os resultados sejam positivos. “Acreditamos que o próximo ano será melhor”, adiantou.
Esclareceu que, em função do novo normal, elaborou-se programas mínimos. Paula Joaquim garantiu que as escolas da província estão a cumprir com rigor o programa gizado.
A directora do Gabinete Provincial da Educação mostrou-se satisfeita com a decisão do Governo Provincial de não permitir a construção de escolas sem água. Disse que o exemplo positivo foi verificado nas escolas inauguradas terça-feira, nos bairros do Lubango, que já vêm equipamentos com tanques e torneiras, um contributo valioso na lavagem e higienização das escolas.