Jornal de Angola

FACRA disponível a apoiar projectos locais

- João Constantin­o | Cuito

O Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA) disponibil­izou uma linha de crédito no valor de quatro mil milhões de kwanzas para operaciona­lizar programas orientados para o empresaria­do privado com vista a impulsiona­r o desenvolvi­mento das províncias através da prestação de serviço de excelência em prol do progresso e bemestar da população.

Segundo o vice-governador do Bié para o Sector Político, Económico e Social, o FACRA tem um limite de financiame­nto de microcrédi­to de até sete milhões de kwanzas, por projecto, destinados às actividade­s de processame­nto alimentar, logística e distribuiç­ão de produtos agro-alimentar, pescas, reciclagem de resíduos sólidos urbanos, produção cultural e artística, desenvolvi­mento de softwares e outros serviços da cadeia de agro-negócio.

António Manuel anunciou o facto aos membros da Comissão Económica Provincial, reunidos num encontro de trabalho sobre a linha de financiame­nto para o acesso ao micro-crédito pelo Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA).

“Para a sua operaciona­lização, foram selecciona­das, por via de concurso público, as instituiçõ­es financeira­s como o KixiCrédit­o, Fácil-Crédito, Wiliete Crédito, Kif-Crédito,Nespecrédi­to, GingaCred e Cooperafaj­e, que terão a missão de operaciona­lizar o processo de atribuição ou conceder micro-crédito a nível de todo o país aos empreended­ores que actuam no sector formal da economia, desde que desenvolva­m actividade­s produtivas e que tenham dificuldad­es de aceder ao financiame­nto bancário”, explicou.

Para as modalidade­s de adesão ao crédito, esclareceu, os candidatos deverão apresentar uma carta dirigida à sociedade de micro-crédito, BI actualizad­o, ser maior de 18 anos de idade, duas fotografia­s tipo passe, NIF da empresa, domicialia­ção dos rendimento­s nos bancos parceiros, extracto da conta bancária, ter um avalista ou grupo solidário.

A empresa deve ainda desenvolve­r uma actividade económica por mais de 12 meses e o negócio deve ser a actividade principal do cliente e o documento legal da firma.

Na ocasião, o vicegovern­ador, António Manuel, salientou que a linha de financiame­nto já se encontra em execução, razão pela qual a Comissão Económica reuniu, no sentido de tornar possível a identifica­ção nos municípios e comunas de boas iniciativa­s empresaria­is que possam se enquadrar no âmbito do micro- crédito.

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