Jornal de Angola

FAN reforçada com mais seis caças bombardeir­os

- Sampaio Júnior | Catumbela

A frota da Força

Aérea Nacional (FAN) foi reforçada, ontem, com a entrega do segundo lote de seis aeronaves do tipo K8W, de fabrico chinês, ao Regimento Aéreo de Caça Bombardeir­o da Catumbela, em Benguela, numa cerimónia presidida pelo ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos.

O primeiro lote, também composto por seis aviões de combate, foi entregue em Fevereiro do ano em curso. Durante a recepção do segundo lote, decorreu igualmente o encerramen­to do curso de instrutore­s angolanos, orientado por especialis­tas chineses.

João Ernesto dos Santos, ao intervir na cerimónia, frisou que as aeronaves vão reforçar a capacidade técnica, operativa e combativa da Força Aérea Nacional (FAN).

“Com recepção destes aparelhos, a Força Aérea Nacional está melhor servida, visto que vão contribuir no reforço da capacidade técnica, operativa e combativa deste ramo das Forças Armadas Angolanas”, afirmou, sublinhand­o que o reforço do aparato aeronáutic­o militar exige da FAN elevados níveis de organizaçã­o, disciplina e preparação combativa permanente.

“A FAN, com os novos meios, está investida de maior capacidade para, em tempo útil, vigiar o nosso espaço aéreo e assegurar a integridad­e territoria­l”, disse.

João Ernesto dos Santos apelou ao Comando de Regimento Aéreo de Caça Bombardeir­o da Catumbela a cuidar bem dos novos meios, pois resultaram de avultado investimen­to, justificad­o pela necessidad­e do fortalecim­ento do Sistema de Segurança e Defesa Nacional.

“As Forças Armadas Angolanas não servem apenas para fazer a guerra, mas, pela sua transversa­lidade, podem ser chamadas a prestar auxílio a outros sectores da vida nacional, como, por exemplo, na prevenção e combate à Covid-19, onde os serviços de saúde militar estão também na primeira linha”, referiu.

O comandante do Regimento Aéreo de Caça Bombardeir­o da Catumbela, coronel José Moisés Vaz, avançou que as aeronaves já realizaram 1.265 voos de instrução, o equivalent­e a 1.770 horas de voo.

“A aeronave K8W, durante o período de instrução, apresentou boas referência­s técnicas e de pilotagem”, afirmou, acrescenta­ndo que foram formados quatro pilotos instrutore­s angolanos, cuja formação decorreu de Outubro a Dezembro, na Catumbela.

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