Negócios da Bodiva arrecadam 1,02 biliões
O volume de negociações na Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA), de Janeiro a Outubro deste ano, foi de 1,02 biliões de kwanzas, registando um aumento de 42,33 por cento, face ao igual período de 2019 (719,35 mil milhões).
De acordo com dados da Comissão do Mercado de capitais, a que o Jornal de Angola teve acesso, este crescimento foi influenciado pelo aumento no nível de negociação de OT-TX e OTNR em 42,33 e 121,33 por cento, respectivamente, face ao igual período de 2019.
A publicação do regulador do mercado bolsista adianta que, de Janeiro a Outubro, o volume de negociação foi, em média, de 102,39 mil milhões de kwanzas, com um máximo de 150,45 mil milhões, em Junho, e um mínimo de 76,77 mil milhões, em Fevereiro.
Ainda nos 10 meses, verificou-se que as OT-TX foram o valor mobiliário com maior peso nas negociações, com um montante de 674,628 mil milhões (65,98 por cento), seguido das OT-NR com o valor de 345,884 mil milhões (33,78), das OT-BT com o valor de 2.168 mil milhões (0,21), das BT com o valor 1.135 mil milhões (0,11), verificou-se também negociação de unidades de participação na ordem dos 34 milhões (0,0033 por cento), e, por fim, de obrigações corporativas na ordem dos 192 mil (0,000019 por cento).
No que toca à participação dos investidores na Bodiva, no período em referência, do total negociado, 54,16 por cento das compras de títulos foram feitas por investidores institucionais e 45,84 por cento foram feitas por investidores não institucionais.
Relativamente a participação por tipologia de comitentes, 47,89 por cento das compras foram feitas pelos bancos, ao passo que os outros 52,11 ficaram distribuídos por outros segmentos.
Por outro lado, foram abertas 3.249 contas na Central de Valores Mobiliários de Angola (CEVAMA), o que representa uma ligeira redução de 25,65 por cento face ao período homólogo.
Até ao final de Outubro, o número total de contas activas existentes na Central de Valores Mobiliários de Angola era de 14.716.
Quanto ao comportamento da moeda, o relatório da CMC adianta que o kwanza sofreu uma depreciação acumulada na ordem dos 25,66 por cento face ao período homólogo, encerrando o mês de Outubro em 668,34 kwanzas por dólar norteamericano, e 5,71 por cento face o mês anterior.
Durante os 10 meses deste ano, na perspectiva da compra e da venda, o Banco de Fomento Angola (BFA) teve a maior quota de intermediação, 32,56 e 31,11 por cento, respectivamente.