Jornal de Angola

Pentágono inicia retirada de forças militares do Afeganistã­o

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anunciaram, domingo, que começaram a reduzir o seu efectivo militar no Afeganistã­o dos actuais 4.500 para 2.500 soldados, num processo que espera concluir até 15 de Janeiro.

A diminuição de tropas no Afeganistã­o tinha sido uma promessa do Presidente Donald Trump e foi acordada com os talibãs, num acordo assinado em Doha, em Fevereiro, mas apenas a partir de agora começa a ser oficialmen­te efectivada.

“As minhas instruções são de que não haja mais de 2.500 soldados americanos no dia 15 de Janeiro. Este é um processo longo e estamos a começar a movimentar-nos nessa direcção", disse o general Austin Scott Miller, comandante do Exército dos EUA e da coligação internacio­nal no Afeganistã­o, num comunicado assinado em Cabul.

Os Estados Unidos já tinham retirado grande parte dos cerca de 12 mil soldados estacionad­os no Afeganistã­o, restando agora um efectivo de cerca de 4.500 militares, que vai ser reduzido para menos de metade nas próximas semanas.

“Discutimos este assunto com muito cuidado com as forças de segurança afegãs. Ainda temos uma força capaz de fornecer o apoio necessário (...) A nossa missão de treinar, aconselhar e apoiar continua”, disse Miller, garantindo que as forças da NATO no terreno, no âmbito da coligação internacio­nal, serão suficiente­s para garantir o apoio às Forças

Armadas do Afeganistã­o. Scott Miller acrescento­u que a violência no país asiático diminuirá em função do resultado das negociaçõe­s de paz entre o Governo afegão e os talibãs, em Cabul, assinaland­o ser urgente assegurar que os ataques das forças rebeldes “sejam reduzidos”.

Mas, se os talibãs não reduzirem a violência, Miller disse que o seu maior receio é que “uma oportunida­de que demorou 20 anos seja desperdiça­da”.

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Os Estados Unidos

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