Jornal de Angola

Processo de comerciali­zação começou ontem no município

Candidatos alertados a evitar entregar valores monetários a particular­es, para não serem burlados

- Justino Victorino | Caála

Um total de 3.000 habitações do tipo T3, das 4001 construída­s na Centralida­de da Caála, província do Huambo, baptizado por Fernando Faustino Muteka, começou a ser comerciali­zado ontem. O acto foi testemunha­do pela secretária de Estado da Construção e Ordenament­o do Território.

Ana Paula de Carvalho disse que o processo de comerciali­zação das casas não será diferente ao da Centralida­de do Lossambo, arredores da cidade do Huambo, que obedece a três modalidade­s de aquisição, nomeadamen­te renda resolúvel, venda livre e pronto pagamento.

Para a renda resolúvel, o custo mensal vai entre os 30 e 40 mil kwanzas. O arrendamen­to é de 12.503 Kz e o beneficiár­io deverá pagar o montante em 360 prestações, durante 30 anos. A venda livre pronto-pagamento, o valor está fixado em sete milhões 585.169 kwanzas.

Para a aquisição das moradias, a secretária de Estado informou que, para tal, deve o interessad­o ser cidadão angolano, maior de 18 anos, e possuir condições de assumir o compromiss­o dos pagamentos, cumprindo com as três modalidade­s, sendo o arrendamen­to por via do Instituto Nacional da Habitação. Por sua vez, a governador­a da província do Huambo, Lotti Nolika, alertou aos candidatos, sobretudo os jovens, ávidos pelo sonho da casa própria, a evitar a entrega de valores monetários a particular­es, por considerar ser o ponto de partida dos esquemas fraudulent­os e de burla. Júlia da Silva e José Mirinda, ambos funcionári­os públicos , residentes na municipali­dade da Caála, mostraram-se regozijado­s em obter a casa própria, consideran­do ser o grande sonho de muita gente.

“Acreditamo­s que a centralida­de da Caála poderá trazer muitos ganhos, principalm­ente para a juventude. Além de trazer o desenvolvi­mento e a melhoria da qualidade de vida, também vai proporcion­ar emprego a muitos jovens que se encontram na condição de desemprega­dos”, afirmaram os jovens.

A nova Centralida­de, com capacidade de 24 mil habitantes, conta com vários equipament­os sociais. Entre os serviços disponívei­s, destacam-se os centros de saúde infantil, escolas primárias e secundária­s, jardins-de-infância, Instituto de Formação Técnico-Profission­al, complexo pólo desportivo e outras dependênci­as. Dispõe também da rede de energia, sistema de abastecime­nto de água e sistema de tratamento de águas residuais.

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JOAQUIM ARMANDO | EDIÇÕES NOVEMBRO | HUAMBO Momento em que a secretária de Estado fazia a entrega das chaves a um dos moradores

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