O MININT e a cereja
As novas tecnologias, constantemente modernizadas, como tudo, têm duas faces, dependendo de quem e como as utiliza, que propósitos persegue, definidos, desde logo se sérios, escondidos pelo anonimato ou disfarçados por falsas identificações.
Um dos bons exemplos da boa utilização das novas tecnologias foi dado, há dias, pelo Ministério do Interior ao difundir um alerta sobre os perigos de marcar encontros com desconhecidos e das “falsas utilizações online de contas bancárias”, bem como das “campanhas promocionais de bens e serviços”, métodos utilizados por burlões para enganarem incautos, até crianças, cada vez em maior número a manejarem as mais modernas formas de comunicação, sem deixarem de ser o que são, seres inocentes e indefesos.
O MININT, neste caso particular, usou as novas tecnologia, sem perder, nem fez perder tempo, cada vez mais curto, neste tempo de pandemia, com conferências de imprensa escusadas. De forma sucinta, objectiva, sem frases ocas, nem discursos longos e emaranhados. Que outras instituições, estatais ou privadas, sigam o exemplo.
O que se espera, também, é que o Ministério do Interior junte à informação objectiva a investigação apurada que leve ao desbaratamento dos burlões que usam a boa-fé alheia e a inocência de crianças para encherem os bolsos. Para se poder falar da “cereja no topo do bolo”.