China quer estreitar cooperação com Angola
Saúde e produção e partilha de experiência técnica são as áreas prioritárias na cooperação entre os parlamentos dos dois países
O Comité Permanente da Assembleia Popular da China manifestou, na sextafeira, a intenção de aprofundar e reforçar a cooperação com a Assembleia Nacional de Angola.
Esta afirmação foi feita pelo primeiro vice-presidente do Parlamento chinês, Wang Chen, durante um encontro, por videoconferência, com deputados angolanos, tendo apontado os sectores da saúde, produção e partilha de experiência técnica, como as áreas a serem priorizadas nas relações bilaterais.
O Governo chinês, disse, pretende tornar a vacina contra a Covid-19 num bem público global e ajudar os países, em particular Angola, a vencer a pandemia.
Afirmou que a China deseja, também, aumentar o intercâmbio na área jurídica, nomeadamente sobre o aprofundamento do Estado de Direito, para o aumento da aprendizagem sobre os sistemas jurídicos de ambos país.
Wang Chen referiu que promover o intercâmbio entre os dois povos, assim como apoiar a cooperação nas áreas da cultura, educação e turismo são outras das prioridades da cooperação entre Angola e China.
Destacou a melhoria da relação entre os dois países, nos últimos anos, com o aprofundamento da confiança política, cooperação económica e intercâmbio entre os povos.
O deputado salientou que, apesar das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, a cooperação entre Angola e a China mantevese forte e com permanentes consultas, por meio de videoconferência, ligação telefónica e troca de cartas oficiais, que têm facilitado a comunicação entre ambos países.
Considerou Angola importante parceiro comercial e principal destino de investimento da China em África, com cooperação vantajosa para ambos os países.
Delegações parlamentares dos dois países realizaram encontro por videoconferência
Wang Chen garantiu que continuará a incentivar as empresas chinesas a trabalhar em Angola, no sentido de ajudar no processo de industrialização e diversificação económica nacional.
A China, disse, vai apoiar Angola a desempenhar funções de grande responsabilidade em órgãos regionais e internacionais, assim como ajudará a estreitar relações com organizações internacionais.
A primeira vice-presidente da Assembleia Nacional, Emília Dias, considerou a China um parceiro estratégico de Angola, lembrando que a cooperação entre os dois Governos tem