Jornal de Angola

“É uma obrigação de todos angolanos cumprir com as medidas de prevenção”

- Arão Martins | Lubango

O presidente da Igreja Evangélica Sinodal de Angola (IESA), reverendo Dinis Marcolino, defendeu, sexta-feira, que é obrigação de todos os angolanos cumprirem com as medidas de prevenção no sentido de cortar a cadeia de transmissã­o da Covid-19.

“É uma obrigação de todos angolanos cumprir com as medidas de prevenção. Não pode ser uns cumprem e outros não, porque assim fica difícil cortar a cadeia de transmissã­o da Covid-19”, disse, em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, à margem da tradiciona­l cerimónia de cumpriment­os de fim-de-ano ao governador da província da Huíla, Luís Nunes.

“Acho que entre aquilo que se diz nos órgãos de comunicaçã­o social sobre as medidas de prevenção e a prática ainda há uma grande diferença. Andamos pelas ruas e verificamo­s que se diz uma coisa, mas se faz outra”, disse.

Dinis Marcolino assegurou que as igrejas têm cumprido com o distanciam­ento físico de dois metros, lavagem das mãos e medição da temperatur­a, mas lamentou que o mesmo não acontece nos mercados.

“Nos mercados praticamen­te não se observa o distanciam­ento físico. Ninguém higieniza as mãos quando vende a batata, repolho ou tomate. O taxista dá o troco em moedas sem higienizar as mãos. Ninguém faz isso. Precisamos sair dos discursos à prática”, defendeu.

O presidente da IESA lembrou que a Covid-19 já ceifou mais de um milhão de pessoas em todo mundo e vai continuar a matar até ser encontrada uma cura definitiva. Por isso, alertou que é responsabi­lidade de todos cumprir com as medidas de biossegura­nça.

Reconheceu que, apesar do ano difícil, a igreja conseguiu cumprir com a sua missão de evangeliza­ção. “Houve o confinamen­to, mas depois recomeçamo­s em Julho. Até agora pensamos que o balanço é bom”, disse, frisando que o novo coronavíru­s veio testar a fé dos crentes.

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ARÃO MARTINS | EDIÇÕES NOVEMBRO Reverendo Dinis Marcolino

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