Ministra da Família defende criação de plataforma solidária
A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher defendeu, ontem, em Luanda, a necessidade da criação de uma plataforma organizada de acções solidárias, que visam beneficiar as populações em situação de grande vulnerabilidade.
Faustina Alves falava no acto de relançamento do projecto “Bolsa de Solidariedade Social”, que visa criar uma rede de apoio à protecção social das comunidades vulneráveis, estabelecendo mecanismos formais que auxiliam os actores não-estatais a realizarem melhor as suas actividades de responsabilidade e solidariedade social.
De acordo com a governante, a “Bolsa de Solidariedade Social” é um programa do Executivo, vocacionado para orientar e coordenar a actuação de pessoas singulares, empresas, grupos organizados e sociedade em geral.
O programa surge no quadro das acções de solidariedade social em prol dos cidadãos carenciados, quer em situação de pobreza conjuntural, temporária, quer em consequência de catástrofes e calamidades naturais e outras causas de vulnerabilidade social.
A ministra realçou o relançamento do projecto que, no seu entender, acontece numa altura em que o mundo vive momentos difíceis, o que obrigou os governos a realinharem as estratégias, programas e projectos a favor das populações, sobretudo para as que se encontram em situação de vulnerabilidade.
Faustina Alves justificou que o relançamento demonstra o engajamento do Executivo e da sociedade civil na união de sinergias para se encontrar as melhores práticas e formas de apoiar os que mais necessitam.
Segundo a governante, as acções de solidariedade não se limitarão na componente assistencialista ligadas à distribuição de alimentos, medicamentos, água potável e outros bens. Sublinhou que, além disso, haverá também a componente de promoção de formação profissional que vão criar actividades económicas sustentáveis na base de cooperativas, associações e pequenos projectos socioeconómicos, bem como incentivar e promover iniciativas de bolsas de estudo.
O projecto, a ser coordenado e supervisionado pelo MASFAMU, foi lançado em 2017, mas funcionaou apenas durante três meses do mesmo ano.
Por outro lado, reconheceu que, no âmbito da responsabilidade social, várias empresas, fundações, associações e igrejas têm contribuído com acções que visam o bem-estar das famílias carenciadas em todo o país.