MPLA quer alargar zona de influência
O MPLA deve continuar a trabalhar para alargar a sua zona de influência no seio da sociedade civil, comunidade académica e organizações juvenis, defendeu, em Malanje, o secretário do Bureau Político para Informação e coordenador do Grupo de Acompanhamento da província, Albino Carlos.
"A expansão da influência contribuirá na dinâmica incessante de desenvolvimento que o país vem registando", afirmou o político, ao intervir, por videoconferência, no encerramento da reunião ordinária do Comité Provincial do MPLA que, entre outras medidas, recomendou a reavaliação da capacidade dos empreiteiros das obras do PIIM na região.
Albino Carlos defendeu o reforço da organização e capacidade de mobilização do partido, sobretudo junto da juventude e a permanente capacitação dos quadros para fazer face aos novos desafios políticos e económicos.
O secretário do BP para Informação disse ser importante que o MPLA e o Executivo consolidem a posição de protagonistas do debate político nos meios de comunicação social e nas redes sociais. Acusou os partidos da oposição de protagonizarem “manobras de diversão e acções de desestabilização”, utilizando as reivindicações da juventude como “arma de arremesso” político para inverter a ordem constitucional.
“Temos constatado movimentações dos adversários no sentido de testar a nossa capacidade de tolerância política”, disse, acrescentado ver nos mesmos a pretensão de atingirem o poder sem o recurso às eleições gerais.
O político defendeu a mobilização dos militantes no combate á corrupção e impunidade, visando conter a propagação da pandemia da Covid-19, sobretudo no período da quadra festiva.
O primeiro secretário do MPLA em Malanje, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, pediu maior engajamento dos militantes para a preparação do Congresso do partido, previsto para o próximo ano.